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Uma jogada de calcanhar, uma dorzinha na coxa direita e a volta de Dagoberto aos gramados está novamente adiada, por mais três semanas. No treino de segunda-feira, dos jogadores que não participaram do jogo contra o Paysandu, o atacante sofreu outra lesão na coxa direita e terá de recomeçar o tratamento muscular praticamente do zero.

"Agora é menor, um pouco abaixo da anterior, onde a musculatura estava mais fraca. É uma coisa até certo ponto normal. A ruptura tem menos de um centímetro, mas é outra contusão e começa tudo do zero de novo", explica o médico do Atlético, Marco Pedroni.

O retorno de Dagoberto com a camisa rubro-negra estava marcado para o próximo sábado. Contra o São Paulo, o jogador iria ficar no banco de reservas e entraria nos minutos finais da partida. No entanto, a ansiedade deu lugar novamente a frustração.

Ontem, o atleta deixou o CT do Caju sem falar com ninguém. Só atendeu a Gazeta após insistentes telefonemas. O abatimento era claro: "Fiz tudo o que tinha de ser feito. Infelizmente estava correndo e senti uma dorzinha. Daí fomos fazer o exame e foi constatado que era uma lesão. Também a cicatrização da outra contusão não estava totalmente completa... Mas estamos aí, vamos trabalhar e dessa vez sem ter pressa", afirmou Dagoberto.

Agora o atleta voltará à rotina de fisioterapia diária. Treino com bola, só em duas semanas. Na melhor das hipóteses, o retorno de Dagoberto aos gramados ocorre na partida contra o Corinthians, dia 11 de setembro. Antes, o atleta continuará angustiado por ter de assistir ao Furacão das arquibancadas ou pela televisão.

"É duro ficar tanto tempo afastado. Fico vendo meus companheiros atuarem... Quando chego em casa só procuro esquecer", contou, para depois até ensaiar uma risada. Lembrando de quando vestiu a amarelinha, comentou com propriedade o desempenho de ontem do time de Parreira (1 a 1 com a Croácia): "Quando precisa eles vão lá e ganham".

O martírio de Dagoberto começou há dez meses. No dia 17 de outubro do ano passado, ele rompeu os ligamentos do joelho direito no clássico contra o Paraná. Foi submetido a uma cirurgia com técnica inovadora nos Estados Unidos, pelo renomado médico Freddie Fu. O sucesso da cirurgia chegou a ser questionado, mas após oito meses o atleta retornou aos gramados. No dia 10 de julho, atuou 14 minutos no Atletiba e rompeu o músculo posterior da coxa direita.

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