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Sem jogar há quatro rodadas por causa de uma lesão muscular na coxa direita, o atacante Dagoberto dificilmente reforçará o Atlético na partida de domingo contra o Palmeiras, na Arena. Como depois o Rubro-Negro só volta a campo no dia 12 de julho, e começam a ganhar força as notícias sobre uma possível negociação, isso quer dizer que ele pode não vestir mais a camisa rubro-negra.

Cabe lembrar que se aproxima o momento decisivo da relação clube-atleta. Dia 23 de julho o contrato de Dago com o Atlético entra no último ano de vigência e, de acordo com a lei, o valor da multa rescisória para transferências nacionais cai para 20% do valor original (R$ 27 milhões). Ou seja, vai para R$ 5,4 milhões.

A renovação, que elevaria a multa para um valor impraticável para clubes nacionais, vem sendo discutida entre o departamento jurídico atleticano, encabeçado pelo advogado Marcos Malucelli, e os procuradores do jogador. Já esteve perto de ser efetivada, mas acabou emperrando.

O clube tenta a prorrogação do acordo por pelo menos um ano (tempo equivalente ao que Dagoberto ficou afastado por causa da lesão nos ligamentos do joelho esquerdo sofrida em outubro de 2004), mantendo as atuais bases salariais. Jogador e procuradores não abrem mão de uma valorização.

Se as conversas não evoluírem, o Atlético pode até se desfazer do atacante por um valor menor do que pretendia, mas maior do que R$ 5,4 milhões. Vários clubes europeus já demonstraram interesse e, durante a semana, empresários ligados a times italianos estiveram no Brasil para iniciar negociações.

Para transferências internacionais, a multa rescisória é de US$ 27,3 milhões (R$ 63,3 milhões) e não muda no último ano do contrato. Mas, como Dagoberto vem sofrendo com seguidas contusões, nenhum comprador está disposto a pagar perto disso. Teria de ser fechado um acordo bem menos vantajoso para o Atlético.

Provavelmente um valor menor do que chegou a ser oferecido pelo alemão Hamburgo no início do ano: 6 milhões de euros (hoje R$ 17,7 milhões).

Com o dia 23 de julho se aproximando, os clubes brasileiros interessados ficam cada vez mais alvoroçados. Em São Paulo, território dos times com maior poder aquisitivo do Brasil, todos os dias surgem notícias sobre a possível contratação de Dago. São Paulo e Palmeiras já demonstraram interesse e o técnico Geninho o incluiu numa lista de reforços entregue à diretoria do Corinthians. Fora da capital paulista, o Cruzeiro é outro potencial comprador.

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