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A direção da Fórmula Indy anunciou que a Dallara continuará como fornecedora de chassis da categoria, prorrogando assim o contrato que ia até o fim da temporada 2011. A empresa italiana, parceira da categoria desde 1997, venceu outras quatro concorrentes: a inglesa Lola e as norte-americanas BAT, DeltaWing e Swift.

"A decisão que tomamos não foi fácil, tivemos que agradar donos de equipes e fãs, para continuarem assistindo a categoria. Essa foi a decisão mais importante da década", disse Randy Bernard, presidente de competições da Fórmula Indy.

A base do carro será universal para circuitos mistos e ovais, tendo apenas algumas modificações. As suspensões também serão feitas exclusivamente pela fábrica italiana. No entanto, os kits aerodinâmicos poderão ser produzidos por qualquer empresa e até mesmo pelas próprias equipes da Fórmula Indy, desde que sejam aprovadas nas inspeções feitas pela categoria.

O novo carro da Fórmula Indy vai ter um custo de US$ 385 mil (cerca de R$ 681 mil), valor 45% mais barato que os dos atuais chassis. Os pacotes aerodinâmicos chegarão ao preço máximo de US$ 70 mil (perto de R$ 124 mil). O novo carro será entregue para as equipes em no máximo 18 meses.

Como um dos requisitos obrigatórios para a nova fornecedora, a Dallara terá de construir uma sede no estado de Indiana para a concepção do novo chassi. Sua fábrica será levantada na Main Street, em Indianápolis, próxima ao Indianapolis Motor Speedway e dos escritórios da sede da Fórmula Indy, e terá aproximadamente 80 empregados.

À partir de 2012, a Fórmula Indy voltará a usar motores turbo, com seis cilindros de 2,4 litros, podendo chegar até 750 cavalos de potência. Os atuais propulsores são aspirados e tem potência máxima de 630 hp.

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