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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

O ditado é velho e batido no mundo do futebol, porém mostra-se verdadeiro em algumas ocasiões: "todo bom time começa com um bom goleiro". Que o diga o Coritiba. Na Ressacada, o arqueiro Edson Bastos foi o protagonista, salvando a equipe de todos os jeitos. Porém, todo bom goleiro também falha. Em um lance infeliz, o camisa 1 saiu mal do gol e o Avaí venceu por 1 a 0.

Até os 36 minutos do segundo tempo, Bastos foi o destaque da partida, era o principal responsável pelo empate de 0 a 0 entre o líder da Série B e os donos da casa. O resultado não trazia grandes mudanças para o Coxa, já garantido na Primeira Divisão de 2008, mas seria valorizado graças a inoperância ofensiva da equipe paranaense.

Com o ponto fora, o Coxa jogaria por uma vitória na próxima rodada para ser campeão. Contudo, após cobrança de escanteio, Edson Bastos saiu mal do gol e a bola sobrou para Fábio Fidélis marcar. A festa da torcida local fez jus ao que o time apresentou durante todo o jogo, no qual foi soberano e criou uma diversidade de chances para marcar, todas paradas pelo camisa 1 coxa-branca, inclusive uma cobrança de pênalti.

Já o Coxa mostrou uma completa inoperância ofensiva, sem ameaçar o goleiro Eduardo Martini na maior parte da partida, e parecia , mais interessado em contestar as marcações da arbitragem do que em buscar o gol da vitória. "De brinde", acabaram premiados com uma chuva de cartões amarelos, e três titulares desfalcam o Verdão na "final" diante da Lusa, nesta terça-feira (13), às 20h30, no Couto Pereira.

Já o Avaí embala e busca mais três pontos na terça, quando encara a Ponte Preta em Campinas.

Avaí tem melhores chances, mas Edson Bastos rouba a cena

Antes da bola rolar na Ressacada, o meia Pedro Ken lamentou a vitória da Portuguesa diante do Barueri na sexta-feira – resultado que impossibilitaria a conquista do título em Florianópolis. Coincidência ou não, o Coritiba mostrou no primeiro tempo um futebol bem aquém do que o torcedor coxa-branca está acostumado a ver no Alto da Glória. A torcida visitante, aliás, fez o seu papel e tomou a área para 3 mil pessoas.

Do outro lado, 16 mil avaianos empurraram a equipe catarinense para cima do Verdão desde o início do jogo. Na luta contra o rebaixamento, qualquer resultado que não seja a vitória para o Avaí seria desastroso. Assim, com uma forte marcação – por vezes violenta –, os donos da casa anularam o setor ofensivo alviverde e fizeram o goleiro Edson Bastos trabalhar.

As jogadas que começaram pelos pés de Muriqui foram as que mais levaram perigo, porém o pé dele e dos atacantes Vandinho e Jéferson Feijão pareciam descalibrados. O segundo, inclusive, foi figurante no lance capital na etapa inicial. Aos 35 minutos, Fabinho derrubou Jardel na área, e na cobrança da penalidade máxima, Feijão chutou forte, mas Edson Bastos foi bem para a bola e fez ótima defesa.

Além de não ver muitas jogadas emocionantes do lado Coxa, o torcedor ainda teve de conferir o show de cartões amarelos distribuídos pelo árbitro carioca Fábio Dornelas Calabria. Nada menos do que quatro jogadores foram amarelados. Três deles – Henrique, Anderson Lima e Veiga – tomaram o terceiro e estão fora da próxima rodada.

Em jogada isolada, Edson Bastos falha e Avaí aproveita

Desesperado pela vitória em casa, o Avaí foi todo ataque no início do segundo tempo. E o bombardeio contra o gol do Coritiba fez Edson Bastos operar mais algumas grandes defesas e operando pelo menos um "milagre", quando Muriqui saiu na cara do gol e o arqueiro conseguiu ainda assim espalmar para a linha de fundo.

A irritação já visível de René Simões ainda no primeiro tempo aumentou na etapa complementar, já que a equipe seguia errando muitos passes, não segurando a bola no ataque, o que acarretava uma pressão sem fim dos catarinenses contra o setor defensivo do Verdão. As entradas de Ivo e Marlos no decorrer do segundo tempo melhoraram o jogo dos visitantes, mas foi pouco.

Aos 17 minutos, Pedro Ken reclamou de pênalti em um lance disputado com o zagueiro Cássio, mas a arbitragem nada marcou. Seguia-se, desta maneira, a irritação dos jogadores do Coxa com os critérios de Calabria. O Avaí, que não tinha nada a ver com isso e precisava da vitória, seguiu na pressão. É verdade que o time catarinense já merecia estar vencendo, porém o triunfo só veio graças a uma infelicidade de Edson Bastos.

Em jogada de Rodrigo Galo, Muriqui cabeceou e o goleiro fez mais uma boa defesa, cedendo escanteio. Na sequencia do lance, Bastos saiu mal do gol, a bola resvalou na cabeça de Léo e sobrou para Fábio Fidélis anotar o gol solitário da partida. Restou ao torcedor coxa-branca presente soltar o grito de "É Campeão" enquanto os catarinenses comemoravam a vitória.

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