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Robinho, Mano Menezes e Neymar conversam durante treinamento na Argentina: hora do mata-mata contra o Paraguai | Hedeson Alves - enviado especial/ Gazeta do Povo
Robinho, Mano Menezes e Neymar conversam durante treinamento na Argentina: hora do mata-mata contra o Paraguai| Foto: Hedeson Alves - enviado especial/ Gazeta do Povo

Los Cardales, Argentina - Mal nos dois primeiros jogos da Copa América, Robinho perdeu a posição no primeiro encontro com o Paraguai, pela primeira fase. Diante do Equador, voltou ao time titular melhor. E neste domingo (17), em nova partida com os paraguaios, o atacante espera deixar a má fase para trás de vez.

"Sinto que o meu desempenho está melhorando, estou crescendo na competição. Espero que a seleção também cresça nos momentos decisivos", afirmou o jogador. Nesta oportunidade, válida pelas quartas de final, quem perder entre Brasil e Paraguai volta para casa. Um empate no tempo normal leva o jogo para prorrogação e, persistindo a igualdade, a decisão será nos pênaltis.

Bem humorado, o atleta apontou o novo corte de cabelo, que lhe valeu o apelido de Ronaldão (uma lembrança ao ex-zagueiro do São Paulo e da seleção), como um dos motivos para a performance inicial ruim. "Eu estava pesado, não deu sorte. Mas, carequinha, joguei bem", disse.

Com o visual antigo, e o retorno definitivo ao time, Robinho quer também voltar a marcar gols. Ele ainda não balançou as redes na Argentina. "Eu sou tranquilo, pois sei que o gol acontece naturalmente. Sei que na hora certa o gol vai sair, espero que seja na hora que o Brasil mais precise". De acordo com o Robinho, seu posicionamento no campo tem contribuído para o jejum. "Ajudo na marcação, para não deixar o Ramires e o Lucas sobrecarregados. Talvez por essa distância esteja fazendo menos gols", comenta.

Na fase de grupos, Brasil e Paraguai empataram em 2 a 2, com um gol de Fred aos 44 minutos do segundo tempo garantindo a igualdade. Para amanhã, a expectativa é de que o jogo seja ainda mais complicado. "Agora é mata-mata, eles vão jogar fechados, como sempre contra o Brasil, e esperar o contra-ataque. Mas estamos preparados para um esquema bem defensivo deles", analisa o avante.

Para o jogador do Milan, a saída para não ficar novamente trancado no campo de defesa é usar melhor os lados do campo. "A gente estava jogando muito pelo meio, o que fica complicado contra uma seleção que joga fechada", explica Robinho. "A gente tem de jogar mais pelas laterais e tenta fazer um gol no começo", conclui.

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