• Carregando...

Foi como um sonho. Mas chegou a hora de acordar. E, tal como um humilde trabalhador que delira durante o sono pensando ter ganho na Mega-Sena, o Atlético percebeu pela manhã que a realidade é bem mais difícil. O título da Libertadores não veio. Ficou a missão de escapar da zona de rebaixamento no Brasileiro.

A boa campanha no torneio continental serve de alento. Somada à vitória no clássico Atletiba do último domingo, primeira no Nacional em 11 rodadas, com o time reserva, deixa a impressão que as chances são grandes. "Já conseguimos ganhar a primeira e ainda temos bastante jogos para conseguir sair desta situação difícil. Só depende da gente", diz o atacante Lima.

Matematicamente é simples. O campeonato do ano passado teve 46 rodadas. Mas se for feita uma análise da classificação após a 42.ª (mesmo número de partidas de 2005), percebe-se que o primeiro time acima dos quatro que seriam rebaixados tinha 47 pontos. Para chegar a tal número, o Atlético precisa de 13 vitórias e 2 empates em 31 partidas.

O volante Cocito espera que o sofrimento não dure tanto tempo. "Pode ser que não seja uma longa caminhada. Quem sabe em dois jogos estejamos fora da zona de rebaixamento."

Com seis pontos, o Rubro-Negro está quatro atrás do Figueirense (o quinto de baixo para cima, primeiro fora da parte crítica da tabela). A diferença para o Atlético-MG (penúltimo) é de dois. Como o Galo é o adversário de domingo, uma vitória do Furacão jogaria a lanterna para o xará mineiro.

Vale lembrar que a equipe terá alguns reforços que não disputaram a Libertadores, como os zagueiros Paulo André e Adriano, o meia colombiano Ferreira e o atacante Dagoberto. Outro que poderá jogar em alguns dias é o atacante Denis Marques, que atualmente cumpre suspensão imposta pela Fifa.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]