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De volta à Regata Volta ao Mundo depois de cinco dias de trabalhos para reparos no casco, o Brasil 1 mergulha rumo ao sul tentando ganhar terreno na disputa da segunda etapa, que vai até Melbourne, na Austrália.

O comandante Torben Grael e sua tripulação deixaram Port Elizabeth, na África do Sul, às 7h48m (de Brasília) e velejaram 113 milhas náuticas (209 km) em pouco mais de seis horas, segundo boletim distribuído às 14 horas pela organização do evento.

Agora, a tática dos brasileiros é procurar os ventos fortes da região.

"Devemos ir direto para Sul e depois, gradualmente, rumar para leste", explicou Torben Grael.

A segunda etapa, que deve terminar em uma semana para os demais barcos, tem, além dos dois portões de pontuação (nas Ilhas Kerguelen e na Ilha Eclipse), dois "portões de gelo" ou "ice gates", estabelecidos pela organização como medida de segurança. A análise da região por onde os veleiros normalmente passariam mostrou uma quantidade muito grande de icebergs e por isso foi limitado o acesso ao sul do globo.

"A viagem deve ser rápida até o primeiro 'ice gate'. Mas então os ventos diminuem por causa de uma área de alta pressão. Só devemos retomar uma rota mais ao Sul depois do segundo 'ice gate'", disse Torben.

O primeiro portão de gelo fica na região das Ilhas Crozet, no paralelo 42 sul, entre os paralelos 45 e 51 leste, formando uma linha de cerca de 400 milhas. O segundo portão fica próximo às Ilhas Kerguelen, também no paralelo 42 sul, entre 69 Leste e 77 leste, formando uma linha de 500 milhas. Em cada um dos portões, o Brasil 1 deve cruzar pelo menos uma vez cada uma das linhas imaginárias. Na prática, a regra fez com que os demais barcos que disputam a regata adotassem estratégias mais conservadoras.

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