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O craqueNemVoltando a jogar na Vila após sete anos, foi perfeito.

O bondeDininhoLevou o cartão vermelho, no começo do 2.º tempo, por falta violenta.

O guerreiroMarcos LeandroFlávio só foi vetado no aquecimento. Seu substituto provou que tem qualidade.

Almanaque

A segunda vitória consecutiva do Paraná sobre o Palmeiras na Vila Capanema – no segundo turno do Brasileiro do ano passado, com o hoje palmeirense Caio Júnior como treinador, havia ganhado por 4 a 2 –, o Tricolor diminuiu pelo menos um pouco a vantagem histórica do adversário no confronto. Agora são 5 vitórias paranaenses, contra 12 paulistas, além de 2 empates. Os dois times voltam a se enfrentar em São Paulo, no dia 31 de outubro.

Logo na estréia, o contestado técnico Gílson Kleina conseguiu o que o antecessor Pintado só havia feito uma vez em cinco partidas: ganhar em casa. E não foi uma vitória qualquer. O suado 1 a 0 de ontem sobre o Palmeiras, debaixo de chuva, devolveu o time à zona de classificação para a Libertadores, agora em terceiro lugar, apenas três pontos atrás do líder Botafogo.

Sinônimo de tranqüilidade para o novo treinador, que só teve a tarde de sábado para trabalhar e até por isso não mexeu muito na equipe. Aliás, o tempo não será um aliado de Kleina, que na quarta-feira já precisará ter uma estratégia pronta para enfrentar o Internacional, em Porto Alegre.

Se não chegou a apresentar um futebol empolgante, o Tricolor pelo menos foi eficiente. Com boa atuação defensiva, contou com um gol improvável do lateral-esquerdo Márcio Careca para assegurar o triunfo. Ele bateu direto uma falta na ponta direita aos 20 minutos do primeiro tempo.

Porém não seria nenhuma injustiça se o Palmeiras empatasse ou até virasse. Tudo porque o Paraná voltou a apresentar o problema das partidas anteriores – incluindo a vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, em Uberlândia, que marcou a despedida de Pintado: a falta de consistência no meio-de-campo. O próprio Kleina admitiu depois do jogo que terá de trabalhar bastante para corrigir a deficiência.

Com jogadores de características ou defensivas demais, ou ofensivas demais, falta alguém para trabalhar a bola na intermediária. O time tem entrado em campo com dois meias-atacantes – ontem Vandinho e Éverton, que substituiu o suspenso Vinícius Pacheco – e nenhum meia clássico.

A dificuldade ficou evidente após a expulsão do zagueiro palmeirense Dininho, aos quatro minutos do segundo tempo. Com vantagem no placar e no número de jogadores, a expectativa era de que o Tricolor segurasse mais a bola e parasse de correr riscos. Mas foi o adversário quem tomou conta da meia-cancha e tentou botar pressão.

Sorte paranista que a defesa, mesmo sobrecarregada, se saiu muito bem. Destaque para as atuações dos zagueiros Nem, na sobra, e do sempre regular Luís Henrique, pela esquerda, além das intervenções do goleiro Marcos Leandro, escalado de última hora.

A equipe só foi segurar mais a bola na frente depois das entradas de Léo Matos, Renan e Joélson. Inclusive, já debaixo de chuva forte, passou a usar com mais perigo o contra-ataque, sua maior arma. Não deixou de sofrer sustos também, mas no fim prevaleceu o placar mínimo e a recuperação do trunfo de jogar em casa.

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