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A decadência de Gustavo Kuerten no tênis mundial começou no fim de agosto de 2001. Nas quartas-de-final do Aberto do EUA, pior do que a derrota para o russo Yevgeny Kafelnikov (por 3 sets a 0) foi a dor que sentiu no quadril. Dali em diante Guga nunca mais foi o mesmo. O quadro clínico só se agravou – e o restante do ano foi recheado de derrotas e o adeus ao topo do ranking. Foi quando tomou a decisão de realizar a primeira cirurgia, em fevereiro de 2002.

Dois meses depois o jogador voltou às quadras, mas esteve longe do seu melhor. Conseguiu apenas o título do Aberto do Brasil, na Costa do Sauípe.

O ano seguinte foi o melhor e mais ativo do tenista brasileiro após a contusão. Mesmo instável nas quadras, foram 62 jogos disputados, 41 vitórias e dois títulos, em Auckland (Nova Zelândia) e São Petersburgo (Rússia).

Mas em 2004 o martírio voltou junto das dores. Para jogar em Roland Garros, Guga teve de desistir dos torneios em Roma e Hamburgo. Na França, chegou até as quartas-de-final, mas caiu novamente nas quadras rápidas do Estados Unidos. Foi quando resolveu encarar a segunda cirurgia e começar vida nova ao demitir o técnico Larri Passos.

Já sob as orientações do argentino Hernan Gumy o brasileiro retornou em abril deste ano, mas outra vez não foi bem. Jogou só um grande torneio, justamente Roland Garros, e caiu na primeira rodada. No total, foram oito derrotas e apenas quatro vitórias.

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