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Königstein – Uma onda de decepção se espalhou pela imprensa internacional após a estréia brasileira na Copa. No país do Mundial, onde o Brasil chegou como favorito, ontem foi motivo de críticas e até de chacotas.

Kaká foi o único a se salvar da alavanche de contestações da imprensa germânica. Ele ganhou destaque com fotos e elogios, mas acabou na maioria das vezes no pé das páginas. O espaço nobre das publicações foi reservado à decepção chamada Ronaldo. Nenhum jornal perdoou o excesso de peso e a improdutividade do atacante do Real Madrid.

Para o Berliner Morgenpost, quem tinha dúvidas se o camisa 9 estava ou não acima do peso teve a sua resposta em campo. "Superstar brasileiro sai de campo vaiado", estampava. No Sport, as vaias e a barriga do atacante foram assuntos. O Bild foi o mais "criativo" e definiu o jogador como o Pummelnaldo, algo como Gordonaldo. Quase todos os veículos escolheram a foto dele sendo substituído de cabeça baixa e com a mão no rosto.

A badalação sobre a equipe brasileira perdeu o brilho nos principais veículos estrangeiros. A pouco inspirada apresentação contra a Croácia teria feito "a torcida colocar os pés do chão", segundo o português A Bola. "Pouco samba e muito Kaká", destacou O Jogo, onde a seleção teria cumprido sua missão, mas longe das expectativas.

A imprensa italiana ressaltou a estréia decepcionante dos superfavoritos. A Gazzetta dello Sport cobrou: "Brasil, só isso?"

O diário inglês The Guardian foi irônico. "Claramente acima do peso, Ronaldo foi uma sombra pálida, embora um pouco mais larga, do atacante que aterrorizava as defesa", descreveu.

Os argentinos apontaram o fim do mito brasileiro construído antes da Copa. "São humanos", foi a manchete do Olé. Na capa, o diário portenho brincou com "aspectos humanos" da seleção, como cada jogador ter "duas mãos, orelhas, olhos e suas veias saltarem quando gritam gol".

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