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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

São Paulo – O abandono de Lewis Hamilton na China, há uma semana, supervalorizou o GP do Brasil, marcado para o próximo domingo. Pelo terceiro ano seguido, Interlagos será o palco da decisão do título da temporada. Fernando Alonso e Kimi Raikkonen disputam a taça com o inglês.

Em 2005, Alonso venceu a prova e sagrou-se campeão com duas corridas de antecipação. No ano passado, já como grande prêmio de encerramento, tripla emoção: o espanhol sagrou-se bicampeão, Felipe Massa encerrou um jejum de 13 anos sem vitória brasileira em casa e Michael Schumacher despediu-se das pistas.

"A transferência da decisão do título para cá gerou um aumento na procura por ingressos e de empresas interessadas em investir no evento", explica Fabiana Flosi, da área de promoção do GP do Brasil. "Os cerca de 70 mil ingressos disponíveis já haviam sido comercializados e as limitações de espaço do autódromo impediram novas ações corporativas."

Tamas Rohony, diretor da International Promotions, organizadora da corrida, comenta: "Para aumentarmos a capacidade de público de Interlagos seria preciso elevar a disponibilidade de acesso a serviços como banheiros, bebedouros, atendimento médico, aquisição de lanches e isso depende de rever o autódromo como um todo."

Chico Rosa, administrador de Interlagos, há anos não se mostrava tão otimista quanto à maior aceitação do circuito. "A prefeitura recapeou o traçado de 4.309 metros, grande reivindicação dos pilotos. A técnica utilizada retirou a última camada de asfalto e inseriu uma nova seguindo parâmetros rígidos de uniformidade", explica Chico. "Antes, sentíamos as ondulações até com carro de passeio. Realizamos um teste com um monoposto da Fórmula São Paulo, há pouco, e os indicativos são de grande melhoria em relação ao que existia."

Luciano Burti, ex-piloto de F-1 e hoje se revezando entre a Stock Car e os comentários de corridas na Globo, afirma que os carros serão, agora, um ou dois décimos de segundo mais rápidos, graças a uma alteração pouco antes da reta dos boxes. Em 2005 e 2006, tudo correu bem nos duelos finais de Interlagos. Agora são três pilotos vindos de uma das mais disputadas e polêmicas temporadas da história da Fórmula 1. O desafio é ainda maior.

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