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Éverton Ribeiro concentrou para os dois jogos, mas em ambas acabou cortado do banco. Everton Costa nem sequer teve essa chance; as cinco partidas pelo Caxias inviabilizaram sua inscrição. A documentação de Gil demorou a chegar e ele só pôde estrear em meio à ressaca pelo vice-campeonato. Meros espectadores na decisão do ano passado, os três jogadores usufruem um novo status na segunda tentativa seguida do Coritiba de conquistar a Copa do Brasil.

Enquanto os Évertons são titulares absolutos, Gil consolidou a condição de 12.º jogador coxa-branca.

A mudança de nível foi gradativa e acompanhada de críticas e sofrimento. Éverton Ribeiro foi o primeiro a se firmar. Mas também o que esteve mais próximo de deixar o clube. Insatisfeita com o retorno dado pelo jogador, considerado baixo diante dos R$ 2 milhões gastos para tirá-lo do Corinthians, a diretoria alviverde já havia decidido seu futuro. Everton seria emprestado no Brasileiro para ganhar experiência. Então veio a partida contra o Operário.

O golaço no Germano Krüger foi a terceira de uma série de seis bolas na rede em sete partidas. O oitavo jogo foi a final do Paranaense, em que ele converteu o pênalti decisivo. Era o fim da busca pelo substituto de Davi para a camisa 10. Uma disputa acirrada contra o ídolo Tcheco e o experiente Lincoln, principal contratação do ano.

Everton Costa foi o segundo a chegar ao Alto da Glória, após boas atuações pelo Caxias contra o Coritiba, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Chamou atenção também do Atlético. O Coxa venceu a queda de braço. Mas, por alguns momentos, pareceu ter ficado com um mico.

A vitória sobre o Palmeiras, por 2 a 0, em Barueri, pelo Brasileiro, foi a única com atuação decisiva do jogador. No início de 2012, uma fratura de clavícula o deixou fora de combate. Até Marcelo Oliveira ver em Everton Costa a solução para a falta de um centroavante, após as atuações irregulares de Marcel, Caio Vinícius e Anderson Aquino.

"O Everton briga com os zagueiros, protege bem a bola, é forte de cabeça. Estou fazendo um trabalho de finalizações para ele chegar e fazer o gol", afirmou o treinador, apontando a principal carência do novo centroavante, que balançou a rede apenas três vezes.

Gil ainda não é titular, mas é como se fosse. Em 17 partidas, foi titular e em oito Marcelo Oliveira o chamou na hora de substituir. Nem sempre para a mesma posição. O ex-ponte-pretano já foi volante, meia, lateral-direito e lateral-esquerdo.

Contra o São Paulo, no Morumbi, pela semifinal da Copa do Brasil, sua entrada como terceiro volante virou símbolo de uma noite em que o Coritiba, mesmo com o meio reforçado, pressionou o adversário. É essa fórmula que Marcelo Oliveira pode repetir quinta, em Barueri, caso Roberto não possa jogar.

O indício mais forte foi dado domingo, quando o treinador poupou 12 jogadores da partida contra o Sport. Os novos intocáveis Everton Costa e Éverton Ribeiro estavam entre eles. O outro, claro, era Gil, o 12.º titular coxa-branca.

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