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O técnico Ney Franco acha que Ferreira tem substitutos à altura no elenco rubro-negro. A torcida parece não ser da mesma opinião. Antes de se apresentar a seleção colombiana para enfrentar Brasil e Bolívia pelas eliminatórias, o baixinho mais uma vez foi decisivo para o Atlético manter a série de cinco vitórias em casa. Mais uma vez, ele foi ovacionado pelo torcedor.

De pé, na entrada da grande área, ao fim da partida assistiu a uma salva de palmas rubro-negra. Apareceu até uma bandeira da Colômbia sendo agitada na Arena. Era o agradecimento por apenas um lance, a única jogada realmente boa de Ferreira em todo jogo.

Bem marcado, o jogador passou o primeiro tempo escondido entre os zagueiros. No segundo, tentou se movimentar mais, buscar o jogo, mas parecia em um dia de pouca inspiração. Chegou mesmo a enganar a dupla de zagueiros vascaína que, mais ou menos no estilo de Neguete no clássico contra o Paraná, viu o armardor atleticano dar uma arrancada que definiu o jogo. O lance só não foi perfeito pois não acabou em gol logo em seu início.

Pela linha lateral, o colombiano ganhou na velocidade, depois deu um corte seco no zagueiro, mas cruzou sem sincronismo com os atacantes. A bola passou por trás de Pedro Oldoni e Marcelo Ramos, sobrou para Michel na outra lateral. Daí veio o outro cruzamento, o erro Sílvio Luiz e a cabeçada meio assustada do baixinho no meio da zaga: gol.

"Ele faz falta para qualquer equipe. Ficamos tristes por um lado, mas felizes por outro. Afinal ele vai defender a seleção de seu país", avaliou Netinho, discordando do treinador. "Ele vem atravessando um bom momento. Mas acho que nosso time não depende apenas de um ou dois jogadores", disse Ney Franco.

O discurso do técnico é aglutinador. Mas se a análise fosse feita apenas pela partida de ontem, totalmente equivocado. Contra o Vasco, o Atlético saiu com a vitória principalmente pelas atuações dos colombianos Valencia e Ferreira. O primeiro, evitou o gol do adversário em vários momentos da partida. O segundo, fez o do Atlético. E depois das palmas, saiu sem dar entrevistas direto para o aeroporto.

Sorte do Juventude, que não terá de enfrentar o baixinho. Azar de Brasil e Bolívia. (AP e MR)

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