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Punidos ou absolvidos, os personagens do julgamento do mensalão do apito no Paraná devem voltar à Justiça. Os primeiros recorrem contra a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR), os segundos tomarão as medidas legais contra os acusadores.

Genésio Camargo, ex-dirigente do Foz, vai recorrer no TJD contra a decisão de ser banido do futebol. Camargo foi o único entre os considerados culpados que não teve direito a defesa durante o julgamento, que começou na segunda-feira e terminou na madrugada de ontem. "Eles alegaram que eu era réu confesso", diz ele, que redigiu uma carta ao TJD em que confessava ter pago dinheiro dentro de um vidro de perfume ao árbitro José Francisco de Oliveira, para seu time ser favorecido numa partida válida pela Série Prata do ano passado. "Não me perguntaram por que eu fiz essa declaração. Eu não ia ser tão idiota de fazer uma coisa para me prejudicar."

Gílson Pacheco, ex-dirigente do Marechal Cândido Rondon, também considerado culpado e banido do futebol, acha que a decisão do TJD foi uma "brincadeira", mas não tem a intenção de recorrer.

Os árbitros absolvidos pretendem tomar uma ação legal contra os acusadores. Antônio Salazar Moreno, um dos seis árbitros apontados por Evandro Roman de tentar manipular resultados, diz que a decisão do TJD foi "a primeira batalha: a guerra apenas começou". Absolvido pelo TJD, ele revela que fará "tudo dentro da justiça para recorrer" contra Roman.

O ex-árbitro Amorety Carlos de Cruz, acusado por de chefiar a suposta quadrilha, também foi absolvido. Na tarde de ontem já havia consultado seu advogado para "tomar as devidas providências" contra o acusador.

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