Titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública do Rio, o delegado Marcos Cipriano disse ontem que "está comprovada a fraude'' no exame antidoping da nadadora Rebeca Gusmão, realizado no dia 13 de julho, data da abertura do Pan. Segundo o delegado, Rebeca "ficou em situação complicada'' após o depoimento do médico Eduardo De Rose, que coordenou os exames no Rio. O médico disse ao delegado que em todos os casos de manipulação de urina em exames o atleta estava envolvido. Ele garantiu também a eficiência dos resultados. "No mínimo, ela se omitiu. A nadadora assinou todos os documentos afirmando que a urina adulterada era dela. Além disso, há indícios de que ela participou ou concordou com isso'', disse Marcos Cipriano. A nadadora e outros envolvidos no exame poderão ser indiciados por falsidade ideológica ou estelionato. As penas previstas para esses crimes variam de um a cinco anos de prisão.
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