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O técnico Marcelo Oliveira e o zagueiro-capitão Luiz Henrique conversam durante o treino: reação obrigatória | Antônio Costa / Gazeta do Povo
O técnico Marcelo Oliveira e o zagueiro-capitão Luiz Henrique conversam durante o treino: reação obrigatória| Foto: Antônio Costa / Gazeta do Povo

"Agora tem de deixar de ser amiguinho e sair no ‘esporro’ e na porrada...", soltou o zagueiro Luiz Henrique, após a derrota em Bragança. Com base nos números, especialmente fora de casa, o capitão paranista tem motivos para pegar pesado com os companheiros.

O Tricolor precisa melhorar consideravelmente o rendimento longe da Vila para buscar uma das quatro vagas na Série A do Brasileirão de 2010. Com apenas uma vitória e um empate em nove partidas disputadas no campo do adversário, o Tricolor obteve somente 4 dos 27 pontos disputados nessa condição – rendimento de apenas 14,8%.

Para chegar aos 65 pontos alcançados pelo Atlético-GO em 2009 – a última das quatro equipes a conquistar vaga para a Pri­meira Divisão deste ano –, o Paraná terá de buscar 100% de aproveitamento na Vila Capa­­nema (30 pontos em dez jogos) e obter aproveitamento de 40% fora de casa (conquistar 12 dos 30 pontos disputados também em dez partidas).

Ou seja, além de vencer todas em casa, o Paraná terá de vencer quatro fora. A equipe também sobe se vencer todas na Vila e vencer três fora e empatar três; vencer duas e empatar seis; ou vencer uma e empatar nove.

"Não podemos deixar escapar uma situação real de vitória na casa do adversário, como foi contra o Bragantino, que é uma equipe limitada e que está pressionada [está a apenas duas colocações da zona de rebaixamento]. E ainda tivemos um homem a mais boa parte da partida", critica o técnico Marcelo Oliveira, referindo-se à derrota por 1 a 0 na terça-feira.

O mau resultado em Bragança Paulista fez o Tricolor se aproximar novamente do grupo de risco: com 23 pontos somados, o Paraná está apenas três pontos à frente da primeira equipe na zona de rebaixamento, o Santo André. E para complicar mais as coisas, o time enfrenta agora o líder da Série B, o Figueirense, sábado, em casa.

"Temos de trabalhar porque já temos pedreira em casa. Sabemos da força do Figueirense, mas temos que ser superior e vencer de qualquer jeito", aponta o volante Serginho Catarinense, que substituiu Luiz Camargo no intervalo de jogo terça-feira.

Netinho

O empresário do meia Netinho, Sandro Becker, e o diretor de futebol paranista, Guto de Melo, reuniram-se ontem à tarde, mas não chegaram a um acordo sobre a transferência para o Tricolor. A ideia é de que o meia seja emprestado para o Paraná até o fim da temporada.

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