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O tom das entrevistas dos jogadores e do técnico do Coritiba após a goleada por 4 a 1 sobre o Caxias era de desabafo. Após quatro jogos sem vencer, críticas até do presidente Giovani Gionédis e ameaça iminente de demissão do treinador Guilherme Macuglia, o time deslanchou.

A equipe gaúcha, que demonstrou muita vontade e cometeu faltas em excesso, não chega a ser parâmetro para se ter noção do tamanho da evolução alviverde. Mesmo assim, é inegável a melhora com a mudança para o esquema de três zagueiros e a presença do antes odiado Eanes no ataque.

Durante todo o jogo, a formação do técnico coxa-branca que tinha a intenção de "abrir a força do meio-de-campo adversário" foi eficiente. Só permitiu um lance de perigo ao rival e nunca perdeu o controle do confronto.

"Independentemente da idade, provamos que podemos não cometer o erro de cair de produção no segundo tempo", lembrou o meia Pedro Ken, que cresceu no segundo tempo deslocado à ala-direita. "Para algumas pessoas que não acreditavam em mim, provei mais uma vez que posso jogar no Coritiba", afirmou o atacante Eanes.

O técnico Macuglia, que resolveu apostar na experiência após dizer que não existia time que utilizasse oito pratas da casa ao mesmo tempo, não deixou de dar sua alfinetada nos críticos.

"Por mais que alguns tenham os meninos como a solução, eu sei que não posso ficar expondo eles. Se eu fizer isto o resultado não vai vir e corremos o risco de queimar um jogador", avisou ele, que pode contar com a volta do volante Rodrigo Mancha (suspenso) diante da Portuguesa, sábado, pelo Estadual.

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