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O duelo entre Atlético e Santos marcará a estréia do jogador mais velho do Campeonato Brasileiro: o goleiro Navarro Montoya, de 40 anos, contratado pelo Furacão no final de junho. O colombiano naturalizado argentino, de currículo amplo – incluindo nove anos no Boca Juniors e passagens por clubes espanhóis – tantará provar que valeu a pena o investimento da diretoria atleticana para trazê-lo mesmo no final da carreira.

Depois de uma carreira vencedora, o que você pretende no futebol brasileiro?

Vim para cá por causa de um desafio pessoal. Na Argentina tenho tudo, ganhei tudo. É muito importante a possibilidade de jogar no Brasil, depois de muitos anos de Argentina e Europa. Depois de um tempo apenas treinando, estou muito contente de voltar a jogar. Você espera passar a disputar a posição de titular com o Cléber?

Minha competição é comigo mesmo, ninguém mais. Isso me permite progredir, ser cada dia melhor, e é para isso que treino. Depois quem decide é o treinador.

Por que você estava sem luvas, chuteiras e camisa quando o Cléber se machucou na última partida? Não estava pronto para entrar?

Queria que ele continuasse jogando. Em 23 anos de carreira poucas vezes fui reserva e sempre penso o mesmo: não ia gostar de entrar em campo pela lesão de um companheiro. Mas estava pronto e sabemos que o jogo não pode começar sem o goleiro, então seguramente iam me esperar (Cléber acabou se recuperando e a substituição não foi necessária).

Existe alguma determinação especial da comissão técnica para um goleiro experiente como você?

A função básica do goleiro é evitar que o adversário marque gols. Simplesmente isso.

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