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Chinaglia quer fugir do tema mensalão. | Wilson Dias/ABR
Chinaglia quer fugir do tema mensalão.| Foto: Wilson Dias/ABR

As chaves do jogo

1 - Gol escancara falha

O segundo gol do Cascavel evidencia um dos principais pontos negativos do Atlético: as cobranças de faltas próximas a sua área.

2 - Erro desperdiça empate

Erandir aproveita falha da zaga, passa por dois adversários, finta o goleiro, mas se atrapalha e perde o gol, que seria o de empate em 2 a 2.

3 - Balde de água fria

Aos 39 do 2.°, 4 a 3 para o Cascavel. Erandir é expulso e impede a reação atleticana.

O Ventania até lembrou o Furacão em alguns momentos, mas em um dos melhores jogos do Campeonato Paranaense (com duas viradas no placar), o time atleticano foi superado pelo Cascavel, por 4 a 3, ontem, no Estádio Olímpico e amargou a segunda derrota.

A exibição rubro-negra, no entanto, parece ter agradado ao treinador Ivo Secchi que apontou a desatenção de seus comandados como o principal motivo do tropeço, em um jogo marcado (e decidido) em lances de bola parada e belos gols.

Logo que a bola rolou, o torcedor já imaginava que o 0 a 0 não ia permanecer por muito tempo no placar. Sem a pressão da torcida, o Atlético estava mais solto e tomou a iniciativa.

Porém, do outro lado, o Ventania encarou um time bem postado defensivamente e muito perigoso nos contra-ataques. O gol era questão de tempo.

O Rubro-Negro incomodava, mas pecava, principalmente com o apagado Rodrigão nas finalizações. O Cascavel, nas poucas vezes que chegou, foi mais objetivo e ao ver o adversário repetindo os erros do passado, aproveitou para abrir o placar, aos 25’, com o meia Gildásio, cobrando falta.

Até ali, o Atlético já havia levado três gols de bola parada no Estadual. E a conta não havia terminado. O zagueiro João Renato, de longe, chutou para vencer o goleiro Vinícius. O Ventania conseguiu dar o troco, na mesma moeda, com um gol de Wellington.

No segundo tempo, Erandir desperdiçou, aos 3’, o lance que poderia mudar a sorte na partida. O zagueiro passou por dois adversários, fintou o goleiro e se atrapalhou na conclusão.

O Atlético bem que continuou insistindo, principalmente com a substituição de Rodrigão por Ricardinho. O jovem atacante entrou e infernizou a zaga do Cascavel, sofrendo o pênalti, convertido por Wellington, no empate em 2 a 2, e dando assistência a Kaio, no terceiro gol atleticano.

No entanto, o Cascavel persistiu. Empatou o jogo com um belo gol do atacante Caio, que arriscou um chute forte de fora da área, e logo depois virou a partida, no bote final de Gilmar, em nova falha de marcação do Atlético. E em mais um gol sofrido em lance de bola parada, problema crônico do Rubro-Negro.

Erros que podem antecipar a volta do Furacão, marcada inicialmente para a sétima rodada, contra o Nacional.

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