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A derrota do Paraná para um Flamengo reserva – que com seus titulares estava em 10.º lugar antes da rodada – dá bem a medida do nivelamento técnico no Campeonato Brasileiro. Um time formado na sua maioria por jogadores desconhecidos, pouco aproveitados, consegue superar uma equipe jogando completa que briga na ponta de cima da tabela.

E segundo a lógica do treinador Caio Júnior, o fator "desconhecidos" foi determinante para o resultado. "Quando você não conhece o adversário é uma situação diferente. Nós nos preparamos para enfrentar o Flamengo que vinha atuando no campeonato, no esquema 4–4–2. Quando soubemos na sexta que eles iam poupar jogadores, ficamos no vazio", comentou o técnico.

Para piorar a situação, o Paraná ainda saiu atrás no placar, o que provocou influência negativa no psicológico dos jogadores paranistas. Apesar disso, ainda dava tempo de contornar, mesmo sofrendo o 2 a 0 no segundo tempo. No entanto, a estratégia para a recuperação não funcionou dentro de campo.

"Nós melhoramos depois dos gols, buscamos o jogo pelas laterais, mas não conseguimos criar as oportunidades. Não foi nossa tarde", disse o zagueiro Gustavo. Para o volante Pierre, o vacilo não deve se repetir. "Uma equipe que quer conquistar a vaga para a Libertadores não pode perder em casa", comentou.

Menos mal que para a próxima partida, sábado contra o Atlético, na Arena, o Tricolor poderá contar com praticamente toda a equipe. No jogo de ontem, nenhuma baixa, seja por contusão ou suspensão. Além disso, Caio Júnior aguarda pelo retorno de Beto e Eltinho, que se recuperam de contusões. (AP e RL)

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