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O goleiro atleticano Neto lamenta enquanto os são-paulinos comemoram com Miranda o gol da vitória tricolor | Rodrigo Coca/Foto Arena-AE
O goleiro atleticano Neto lamenta enquanto os são-paulinos comemoram com Miranda o gol da vitória tricolor| Foto: Rodrigo Coca/Foto Arena-AE

São Paulo 2x1 Atlético

São Paulo: Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Casemiro (Marlos), Fernandão e Carlinhos Paraíba; Ricardo Oliveira e Dagoberto (Ilsinho).Técnico: Paulo César Carpegiani.

Atlético: Neto; Deivid (Marcelo), Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Chico, Vítor, Claiton (Edgar) e Netinho; Bruno Mineiro e Guerrón (Nieto).Técnico: Sérgio Soares.Estádio: Arena Barueri. Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS). Gols: Ricardo Oliveira (S) aos 12/1º, Guerrón (A) aos 25/1º e Miranda (S) 5/2º. Amarelos: Richarlyson e Carlinhos Paraíba (S); Rafael Santos, Deivid e Guerrón (A). Público: 16.480 pagantes. Renda: R$ 169.296,59.

O jogo

Depois de ter um gol anulado logo no início, o Atlético viu o São Paulo abrir o placar aos 12 minutos, com Ricardo Oliveira. Mas, em uma boa noite, o equatoriano Guerrón conseguiu empatar depois de deixar Miranda para trás aos 25. Porém o equilíbrio do primeiro tempo não se repetiu na etapa final. Aos 5 minutos Miranda se redimiu e definiu, de cabeça, o placar a favor dos donos da casa.

Não adiantou o esforço do Atlético, que mesmo sem cinco titulares dificultou a vida são-paulina ontem à noite na Arena Ba­­rueri. Porém, com a derrota por 2 a 1, o Rubro-Negro viu o adversário superá-lo também na classificação do Brasileiro, deixando-o em oitavo lugar, a pior posição nas últimas 11 rodadas.

Sem Élder Granja, Paulo Baier e Maikon Leite, que nem sequer viajaram, o técnico Sérgio Soares ainda esperava contar com Bran­­quinho e Rhodolfo. Eles foram com o grupo, mas supervisionados pelos médicos. No entanto, ne­­nhum dos dois teve condição de jogo. Desfalcado de seu principal zagueiro, o Atlético sofreu com as investidas de Dagoberto e Ricardo Oliveira. Sem o maior criador de jogadas, mais uma vez não teve força ofensiva.

Foi justamente em uma falha do sistema defensivo que o São Paulo abriu o placar, aos 12 minutos, com Ricardo Oliveira, quando o Furacão já tinha reclamado de um gol anulado. Mas do lado atleticano ainda tinha o equatoriano Guerrón, um dos melhores em campo. Aos 25, o atacante interceptou um toque de Alex Silva para Miranda, arrancou em direção ao gol e empatou a partida em um chute cruzado.

O resultado parecia ótimo para os atleticanos, que, mesmo com os desfalques, superavam na tabela o Botafogo e voltavam ao G4. Porém restava ainda o segundo tempo e a atual equipe do técnico Paulo César Carpegiani foi em busca da vitória, que se definiu logo aos cinco minutos. Depois de falta cobrada por Dagoberto, Miranda subiu sozinho e cabeceou para o fundo da rede.

O Atlético chegou a ter uma boa chance de empatar novamente, aos 21, com Paulinho, mas Rogério Ceni fez ótima defesa. Com as substituições de Soares e as entradas de Marcelo e Nieto, ficaram ainda mais evidentes as carências ofensivas do clube e a confirmação da derrota para o São Paulo, mantendo o tabu de 27 anos sem vitória rubro-negra como visitante no confronto.

Após a partida, o volante Chico desabafou. "Um time que busca a Libertadores não pode levar um gol como o segundo [do São Paulo]", reclamou. No objetivo de chegar ao torneio continental, o Atlético segue a um ponto do Botafogo, o último do G4, mas que ainda joga amanhã contra o Atlé­­tico Mineiro.

Na próxima rodada, o Rubro-Negro enfrentará o Palmeiras e não poderá contar com Guerrón, que recebeu o terceiro cartão amarelo. Diante da necessidade de vencer para continuar na briga pela vaga na Libertadores, restará a expectativa dos que virão do departamento médico. "Tomara que o Paulo [Baier] volte. O Branquinho e o Rhodolfo também, porque são jogadores fundamentais", admitiu o meia Netinho.

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