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O zagueiro rubro-negro Rhodolfo agarra o atacante Jobson no Rio de Janeiro: apesar do empate, atuação da defesa não manteve a boa média das últimas partidas | Rafael Moraes/  Jornal do Brasil
O zagueiro rubro-negro Rhodolfo agarra o atacante Jobson no Rio de Janeiro: apesar do empate, atuação da defesa não manteve a boa média das últimas partidas| Foto: Rafael Moraes/ Jornal do Brasil

O jogo

Superioridade alternada

No confronto que tinha dois dos três goleiros convocados para a seleção, o destaque foi a superioridade do Botafogo no primeiro tempo e do Atlético no segundo. Com isso, justiça no 1 a 1.

Em quarto lugar no Brasileiro e precisando vencer para encostar no G3, o Botafogo fez o gol aos 22 do primeiro tempo. Após bela jogada de Jobson, que tabelou com Túlio Souza, o atleta tocou para Edno chutar cruzado, por baixo das pernas de Rhodolfo.

O Atlético só incomodou realmente aos 40 da etapa inicial, quando Vítor exigiu grande defesa do goleiro Jefferson. Porém, logo aos sete do segundo tempo, o go­­leiro atleticano Neto, também convocado por Mano Menezes para dois amistosos da seleção, contra o Irã no dia 7 e contra outro adversário a definir até o dia 13, também fez uma ótima defesa na cabeçada de Fahel.

Com Paulo Baier no lugar de Chico, o Atlético cresceu e teve duas oportunidades claras de empatar, sempre em jogadas de Branquinho. Porém, Thiago Santos e Guerrón não conseguiram marcar.

Até que, aos 45, Guerrón arrancou no contra-ataque, driblou Fábio Ferreira e empatou o jogo. "Fizemos um brilhante segundo tempo, jogando bem, como se fosse em casa. Dos males, o menor", constatou o técnico Carpegiani.

Quarta-feira, às 19h30, o Atlé­­ti­­co enfrenta o Vitória, na Arena. Em sétimo lugar, a preocupação é evitar o salto alto. "Temos de entrar com a mesma pegada que tivemos contra os considerados grandes", alertou Branquinho.

As chaves do jogo

A volta de JobsonApesar dos desfalques, o Botafogo contou contra o Atlético com a volta de Jobson. O atacante foi fundamental na partida ao fazer o lance do gol da equipe carioca.

Baier na etapa finalTendo começado no banco de reservas, a entrada de Paulo Baier no segundo tempo fez a equipe atleticana crescer em campo, sendo melhor do que os donos da casa.

Persistência rubro-negraApesar de perder gols incríveis com Thiago Santos e Guerrón, o Atlético não desistiu e seguiu pressionando, o que acabou resultando no gol aos 45 da etapa complementar.

  • Pontímetro

Fundamental no empate com o Botafogo, o meia Paulo Baier já vi­­rou uma preocupação para o técnico Paulo César Carpegiani. O treinador teme o desgaste do jogador mais experiente do elenco atleticano, de 35 anos, diante da necessidade de utilizá-lo principalmente nos jogos na Arena.

"Ele é titularíssimo da equipe, mas é quase desumano este ritmo de jogos às quartas e aos domingos. Ainda mais em um campo pesado como hoje [ontem], no ritmo forte que foi a partida. Estou muito preocupado com isso", afirmou o treinador, relatando que também te­­me o desgaste extremo de atletas como Bruno Mineiro, Branquinho e Vítor.

Devido a esse temor, Carpe­­gi­­a­ni já tinha poupado Baier nas últimas quatro partidas fora de casa, quando o Atlético venceu três ve­zes e perdeu apenas uma. Po­­rém, diante do confronto direto com o Bo­­ta­­fogo, o treinador op­­tou por levá-lo e deixá-lo no ban­­co de reservas.

Com o resultado negativo e o futebol ruim da etapa inicial, restou ao comandante colocar o meia em campo após o intervalo. "Por causa da entrada do Paulo, o meio teve mais qualidade e toque de bola. Com isso melhoramos no segundo tempo", assumiu Carpe­­giani.

A entrada de Baier fez com que o futebol de outros jogadores me­­lhorasse, como o do também meia Branquinho. Responsável pela principais jogadas de ataque do Furacão, o jogador comemorou no final da partida o que considerou a justiça dentro de campo. "Seria in­­justo que nós saíssemos daqui com um resultado negativo", cravou.

Para o atleta, que deixou por du­­as vezes os atacantes atleticanos na cara do gol, as chances perdidas e a irritação consequente são normais.

"Vocês nunca vão ver o Bran­­quinho desanimar. Tenho este jeito ‘nervosinho’, mas faz par­­te. O ponto que conseguimos hoje [on­­tem] foi válido", garantiu um dos jogadores que mais preocupam o técnico Carpegiani.

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