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O atacante Leonardo evitou o quanto pode a fila do bicho no Paraná durante a semana. Os jogadores recebiam o premiação pela vitória contra o Santa Cruz, partida em que ele começou no banco. Enquanto os titulares saíam com um bolo de "onças" de R$ 50, o camisa 9 embolsava modestos R$ 90, que ele utilizaria para pagar a "gasolina da semana".

Economista – Presença freqüente no departamento médico, Leonardo tem na ponta do lápis o prejuízo por vitória do Tricolor sem a sua participação. Pelos cálculos do atacante, ele perde R$ 1,2 mil: R$ 800 do bicho e R$ 400 das despesas no flat em que ele mora, que não existem quando o jogador está concentrado e atuando.

Pimenta nos olhos dos outros... – Jogadores do Paraná têm reclamado dos colegas de profissão no Campeonato Brasileiro. Ao fim de muitas partidas, atletas de equipes mais tradicionais se recusam a trocar seus "mantos" pela camisa tricolor.

... É refresco – Durante o Campeonato Paranaense, a situação se inverte. Muitas vezes jogadores paranistas não querem levar para casa o uniforme dos "nanicos" do interior do estado.

Hospitalidade – Para acomodar a imprensa nacional que estará hoje, na Vila Capanema, para Paraná x Flamengo, até o presidente José Carlos de Miranda abriu mão de conforto. O cartola cedeu seu camarote para uma emissora de tevê se instalar.

Solidário – O presidente Evangelino Neves demonstrou solidariedade ao repórter da Gazeta do Povo, Carlos Eduardo Vicelli, ameaçado durante a semana por um dirigente do Coritiba. O Chinês telefonou para a redação e, em nome do clube, pediu desculpas ao repórter.

Liberdade virtual – Com o contato entre imprensa e atletas no Coritiba restrito a janelas e entrevistas previamente marcadas, jogadores e jornalistas têm recorrido à criatividade para manter contato. O goleiro Artur, que começou a jogar no Paulista, deu entrevista ao Jornal de Jundiaí pelo MSN, sistema de troca de mensagens instantâneas pela internet.

Igual à Fórmula 1 – Se tem conseguido arrecadar mais dinheiro com patrocínio do que no ano passado, o Coritiba não agradou à torcida com a entrada de uma quarta marca no uniforme. Já tem torcedor com medo de a camisa coxa-branca ficar semelhante à do Brasiliense, um painel ambulante no melhor estilo macacão de piloto de Fórmula 1.

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