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As chaves do jogo

Salvador Marcos Leandro percebe cedo a dureza de substituir Flávio. Aos 6’, ele defende um chute à queima-roupa de Rodrigão e salva o Paraná.

DesperdícioLeandro desvia de cabeça a bola, que explode na trave esquerda e, mesmo com o goleiro já rendido, Rodrigão manda para fora.

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Um goleiro com medo acharia uma grande fria ser escalado no aquecimento, faltando poucos instantes para o início de uma partida contra o Palmeiras, em uma noite de chuva que deixa mais perigoso do que o normal o já irregular gramado da Vila Capanema.

Ontem, na vitória do Paraná por 1 a 0 sobre os palmeirenses, Marcos Leandro provou que não teme nada, nem quando o titular Flávio é vetado pelo departamento médico há menos de 30 minutos do jogo.

"Só fiquei sabendo que iria jogar durante o aquecimento. O Flávio não conseguia fazer alguns movimentos (estava sentindo dores no tornozelo esquerdo) e eu fui para o jogo", disse o camisa 12, que não decepcionou.

Marcos Leandro está no Tricolor desde a metade de 2005. Ontem, fez a sua melhor atuação no clube e motivou alguns torcedores a pedir sua presença como titular, pois o Pantera andou errando em algumas derrotas paranistas.

Mas parece que nem ele mesmo acha que possa sair tão cedo da reserva. Na entrevista coletiva, a reação dele à pergunta sobre a disputa de posição na meta tricolor acabou sendo uma grande gargalhada.

"Ha, ha, ha...", riu, para depois de uma respirada dizer: "Ninguém treina para ser o número dois. Quero ser o titular e trabalho para isso." Ele considerou uma defesa cara a cara com o centroavante Rodrigão, aos seis minutos do primeiro tempo, o seu momento mais importante.

Tão fundamental quanto Marcos Leandro, foi o chute do lateral-esquerdo Márcio Careca que deu a vitória à equipe do técnico Gílson Kleina. Inibido sobre o comando de Pintado, ele promete agora se soltar.

"Quero agradecer ao professor (Kleina) por me dar a chance de cobrar essas faltas", celebrou o camisa 6, que ainda acertou mais uma cobrança na trave. "Com o Zetti eu tinha liberdade para jogar. Já com o Pintado tinha que ficar preocupado em marcar", avaliou, sem saudades do treinador que foi para os Emirados Árabes.

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