De "férias" na Série B, nova diretoria eleita e contrato de Roberto Cavalo bem encaminhado, é chegado o momento de o Paraná investir na formação do elenco para 2010. Tarefa fundamental para o sucesso do clube na próxima temporada que deve esquentar a cabeça dos tricolores. Do atual grupo, 18 jogadores (um time inteiro, mais os reservas) têm contrato vencendo até o fim do ano.
Ontem à noite, a renovação do treinador foi discutida em uma reunião. Só não houve a assinatura do novo acordo porque, segundo o presidente eleito Aquilino Romani, falta definir alguns detalhes. Segundo a reportagem apurou, o impasse estaria no tempo de contrato. Cavalo prefere vínculo por um ano, enquanto o clube quer um acordo até o fim do Paranaense.
Uma solução pode ser um híbrido das duas propostas. Cavalo assinaria até o fim do Estadual, mas com renovação e aumento automáticos caso faça boa campanha.
Resolvida essa questão, a prioridade será total na manutenção dos destaques do elenco com acordo a vencer, como o goleiro Zé Carlos, o meia Davi e o atacante Rafinha. No caso dos dois primeiros, será preciso conversar com a L.A. Sports. Sobre Rafinha, a bronca é com o São Paulo.
"Essa questão já foi conversada, eles (a diretoria) sabem os nomes que eu quero que fiquem. Posso citar o Zé Carlos, o trio que deu certo, Rafinha, Davi e Marcelo Toscano. Temos uma base e precisamos mantê-la", comentou Cavalo, antes do treino da tarde na Vila.
Além daqueles que ele quer que permaneçam, o técnico também já está pensando nos reforços. "Vamos conversar, analisar, todos juntos para encontrar boas peças no mercado", disse. Ou seja, formato de contratações bem diferente dos superpoderes concedidos a Paulo Comelli neste ano.
Não há um número certo de desembarques previstos para a Vila. Mas, até o começo do Paranaense (16 de janeiro), em torno de dez caras novas devem pintar.
Há ainda a possibilidade de promoções das categorias de base. Por enquanto, nada de nomes. O goleiro Rodolfo, os meias Elvis e Bruninho, e agora o atacante Ígor, são no momento as promessas da casa para o ano que vem.
O problema é quando e como realizar tudo isso. Quando porque o Tricolor ainda aguarda a contratação de um diretor remunerado para intensificar o processo Oscar Yamato, atual diretor da Zetex Sports, é o nome mais forte. E como diz respeito à grana necessária.
A captação de recursos através de patrocinío prometida pelo grupo de Aquilino Romani, capitaneada por Renato Trombini, segue tentando sair do papel. A expectativa é captar cerca de R$ 300 mil por mês. Porém, mesmo que interessados apareçam, o Tricolor deve continuar dependendo de parcerias.
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