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Confira a origem dos gols sofridos por Atlético e Coritiba no Campeonato Brasileiro |
Confira a origem dos gols sofridos por Atlético e Coritiba no Campeonato Brasileiro| Foto:

As pranchetas de Antônio Lopes e Marcelo Oliveira certamente estão a mil nos respectivos centros de treinamento. Debruçados em análises de estatísticas e vídeos de jogos, ambos traçam estratégias para vencer o Atletiba de amanhã. E boa parte do planejamento passa pelos pontos fracos do adversário, principalmente no caminho para alcançar os gols da Arena da Baixada.

O Atlético tem uma das piores defesas do Brasileiro, com 55 gols sofridos – quinta mais vazada. Já o Coritiba tem a quarta melhor retaguarda (40 gols sofridos), sendo a melhor do segundo turno (apenas 16 bolas na rede alviverde). Números que confirmam colocações tão distintas no Nacional.

Mesmo em menor quantidade do que o rival, o Coxa tem as suas falhas. E os dois ataques podem se aproveitar dos principais erros do adversário. No caso do Alviverde, o caminho para o gol está, a grosso modo, em uma finalização com o pé, de dentro da grande área, em jogada originada da lateral direita. É sob esse roteiro que o Furacão tomou o maior número de gols.

O script contrário é basicamente o mesmo. Porém o Atlé­­tico pode se aproveitar da falta de marcação na entrada da área para arriscar de fora, principalmente pela faixa central do gramado. Desse jeito, o Coritiba sofreu 30% dos gols. Outro ponto fraco alviverde está nas faltas próximas da área – cinco gols tomados. Bom para Paulo Baier.

Para o ataque coxa-branca, outro ótimo caminho é o levantamento para a área. O Atlético levou 14 gols de cabeça (25% do total), sendo boa parte de dentro da pequena área e originados em escanteios, justamente um dos pontos altos do Alviverde, com tiro de canto para cabeçadas dos zagueiros Emerson ou Jéci. A marcação atleticana é forte para evitar chutes de longa distância, mas oferece espaço na grande área.

Uma curiosidade que vai ao encontro das constantes reclamações de arbitragem por parte dos rubro-negros é por ter sofrido oito gols de pênalti neste Bra­­sileiro. Por outro lado, o Coritiba permitiu apenas dois tentos para os adversário em penalidades máximas.

Durante a semana, técnicos e jogadores – no caso do Coxa, cujos atletas deram entrevistas apenas na quarta-feira, enquanto ne­­nhum atleticano falou nos últimos dias – encamparam o discurso de que o Atletiba será decidido nos detalhes. E tudo indica que será desta forma mesmo. Pelo menos os dois lados não podem dizer que não conhecem tais detalhes.

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