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Depois de ver Ganso ser criticado pela torcida do Santos neste domingo, na derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, na Vila Belmiro, o Grupo DIS, que detém boa parte dos direitos econômicos do meia quebrou o silêncio para vir em defesa do jogador, chamado de mercenário por parte dos torcedores santista.

Nesta segunda-feira, em entrevista à Rádio ESPN/Estadão, o diretor executivo do Grupo DIS, Thiago Ferro, garantiu que as vaias são normais, assim como os aplausos também poderiam ter sido. "O Santos perdeu um clássico, o Paulo (Henrique Ganso) é um ídolo e um resultado negativo cai sobre os ídolos. Se tivesse ganhado, ele teria sido aplaudido. Estão usando essa negociação para jogar os resultados nas costas dele, é normal. Se ele fizer dois ou três gols, ele sabe que a mesma torcida que o vaiou vai aplaudir", assegurou.

O diretor do DIS confirmou que um empecilho que trava a negociação de renovação contratual entre Santos e Ganso é a diferença de interesses de quanto tempo mais o meia permaneceria no clube. "Não é questão de redução da multa (contratual). Na verdade é uma questão de timing de saída do clube. Não posso entrar em detalhes, mas passaria talvez por essa redução da multa."

Apesar da dificuldade que o Santos tem encontrado em renovar o contrato com Ganso - que se mostrava descontente com a maior valorização recebida por Neymar - Thiago Ferro prefere deixar para o futuro uma discussão sobre uma transferência. "Ele tem contrato até 2015. A saída dele depende de uma proposta que seja boa para todos. Quem vai decidir ou não é a vontade do jogador e do presidente do Santos. Temos que aguardar a janela de transferência do meio do ano na Europa".

Thiago também descartou qualquer conversa com o Corinthians: "Em momento nenhum foi discutido isso. O que se discute é uma saída dele para a Europa", revelou o dirigente.

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