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Presidente do Conselho Deliberativo do Coritiba, Omar Akel, quer que a possível venda do Couto passe por uma assembleia | Hedeson Alves / Gazeta do Povo
Presidente do Conselho Deliberativo do Coritiba, Omar Akel, quer que a possível venda do Couto passe por uma assembleia| Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo

Luccas Claro

O Coritiba ganhou mais um representante no Pan-Americano de Guadalaraja, em outubro, no México. O zagueiro Luccas Claro, 20 anos, criado nas divisões de base do clube, foi convocado ontem para a vaga do são-paulino Bruno Uvini, cortado por lesão. Além dele, o volante Djair já havia sido lembrado pelo técnico Ney Franco. Ambos se apresentam na próxima segunda-feira e, caso o Brasil chegue à final do torneio, desfalcam o Coxa nas partidas contra Grêmio, Fluminense, Bahia e São Paulo.

O presidente do Conselho Deli­­be­­rativo do Coritiba, Omar Akel, defende que os associados do clube sejam ouvidos sobre a possível venda do Estádio Couto Pe­­reira. A negociação da casa coxa-branca está incluída no acordo para levar o clube a uma nova e moderna arena a ser levantada por um grupo de empresários na área do Pinheirão.

De acordo com Akel, a opinião dos sócios deveria ser levada em consideração pela relevância do assunto. "Sem muita preocupação, te diria que esse é um assunto em que temos de consultar o associado também", afirmou. "Pode­­mos considerar que pela importância da matéria ela possa até ser objeto de assembleia geral", complementou.

Pelas regras do estatuto do clube, modificado em março, qualquer intenção de mudança patrimonial deve ser encaminhada pelo Conselho Admini­­s­­tra­­tivo ao Deliberativo. No caso do estádio, o assunto ainda passaria pelo Consultivo – composto por 20 conselheiros natos e 20 membros eleitos do De­­li­­berativo –, que opinaria sobre a questão.

Na sequência, a venda seria apreciada em plenário e de­­cidida por maioria absoluta de votos. Não há, em princípio, ne­­cessidade de questionar a von­­ta­­de dos associados.

"Quando a apreciação é de um tema importante, qualquer conselheiro pode pedir vista. E aí o assunto tem de vir com parecer jurídico. Encami­­nharíamos para nossa comissão legislativa. Não é uma decisão a toque de caixa. O Couto Pereira não é uma coisa que vá se decidir assim [rapidamente]", explica Akel.

Ele ressalta, no entanto, que o assunto ainda não foi discutido entre os conselheiros e, como os demais dirigentes, insiste que não faz parte do cenário atual do clube. "Mas nada impede que um mecenas queira investir no Pinheirão e nos convide para ser parceiro", lembra.

O presidente do Coritiba, Jair Cirino, diz não querer emitir opi­­nião em cima de uma hipótese. Mas lembra não ser necessária legalmente a consulta aos sócios. "Se concretizada [a compra da área do Pinheirão por um investidor parceiro do Coxa], as regras exigem aceitação do Conselho Deliberativo [não dos sócios em geral]", opina.

O vice-presidente Vilson Ri­­bei­­ro de Andrade também prefere, por ora, não se aprofundar no assunto: "Como torcedor, tenho uma opinião. Mas prefiro não comentar porque estou na posição de dirigente".

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