Enquanto o Brasil fazia sua melhor apresentação no torneio, batendo a Lituânia com uma defesa agressiva, o secretário-geral da Federação Internacional de Basquete, Patrick Baumann, voltava a criticar a organização do Mundial de basquete feminino. "Prometeram que o Mundial no Brasil teria um bom público, foi por isso que o trouxemos para cá", reclamou ontem.
Baumann demonstrou sua decepção com as baixas bilheterias, apesar de ter sido registrado um sensível aumento de público na quinta-feira, dia de encerramento da primeira fase do torneio. "Com certeza, o problema não são os preços dos ingressos [entre R$ 10 e R$ 20]. A dificuldade é fazer que os brasileiros lotem não apenas os jogos do Brasil, como também os outros jogos", disse.
No ginásio José Corrêa, em Barueri, onde jogam EUA, Rússia, República Tcheca e outros times estrangeiros, o maior público registrado em um dia foi de 2.655 pagantes. A lotação é de 4.800 pessoas.
Baumann também comantou a situação política do basquete brasileiro. Apesar de lamentar os problemas da atual gestão, mostrou-se otimista. "Há uma luz no fim do túnel. O Brasil tem bons jogadores e sempre revela talentos", amenizou.
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