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Luis Carlos Casagrande, o Casinha, chega à presidência marcado pela trajetória intensa nos bastidores do clube. | André Rodrigues/Gazeta do Povo
Luis Carlos Casagrande, o Casinha, chega à presidência marcado pela trajetória intensa nos bastidores do clube.| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

Luis Carlos Casagrande, o Casinha, assume o cargo de presidente do Paraná ainda mais forte do que em dezembro de 2011, quando foi figura central no pleito que elegeu Rubens Bohlen, que renunciou nessa terça-feira (24).

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Com quatro décadas de vida social, primeiro no Pinheiros e depois no Tricolor, Casinha foi cortejado pela chapa do ex-presidente José Carlos de Miranda (que depois desistiu de concorrer), mas permaneceu leal ao sucessor de Aquilino Romani e ajudou a abocanhar grande parte dos eleitores, especialmente sócios-olímpicos.

A influência do dirigente é enorme. ‘Rei do Baile do Havaí’ – fama conquistada pela atuação nos eventos sociais na sede da Kennedy – ocupou quase todas as diretorias do clube. Foi diretor social, de marketing, além de ser o locutor oficial da Vila Capanema por vários anos.

Sua postura de certa forma neutra, evitando maiores conflitos, hoje agrada os conselhos do clube e também o grupo ‘Paranistas de Bem’, que exigia a saída de Bohlen para investir R$ 4 milhões no futebol. Se desejar, Casinha já tem ao menos o apoio de Carlos Werner, líder do grupo de oposição ao ex-presidente, na gestão das categorias de base.

A primeira tarefa de Casinha, que fica à frente do Paraná até setembro, quando acontecem novas eleições, será reagrupar o grupo e recuperar definitivamente o aporte financeiro que o clube precisa.

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