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Desgastado por causa dos 64 jogos da temporada europeia pelo Chelsea, Oscar ainda não desencantou na seleção | Bruno Domingos/Mowa Press
Desgastado por causa dos 64 jogos da temporada europeia pelo Chelsea, Oscar ainda não desencantou na seleção| Foto: Bruno Domingos/Mowa Press

Enquanto Neymar foi se tornando decisivo para a seleção brasileira durante a Copa das Confederações, Oscar ganhou pontos apenas com a comissão técnica. Sem marcar nenhum gol – e nem tentar muito –, não tem passado de atuações discretas, com raros bons momentos, como a assistência para gol de Jô contra o Japão na primeira rodada.

O técnico Felipão, porém, banca seu camisa 11. "Pode não estar fazendo que a imprensa quer, mas tudo que a comissão técnica tem pedido, o jogador tem correspondido perfeitamente", disse o treinador após a vitória sobre o Uruguai pelas semifinais.

"Sei que não estou aparecendo muito, mas procuro me movimentar para conseguir mais jogadas agudas. Tenho de ficar concentrado para acertar quando tiver a chance. São poucas que aparecem nesses jogos de alto nível", disse o meia, que tentou apenas quatro chutes a gol até agora. Outro bom momento dele foi o passe de calcanhar que deixou Neymar em condições de finalizar no segundo tempo contra o Uruguai, jogada que terminou com a defesa do goleiro Muslera.

A função tática está realmente sendo cumprida à risca. Na maior parte do tempo ele atua centralizado no trio de meias-atacantes composto também por Neymar e Hulk. Quando Felipão quer usar Neymar pelo meio, o desloca para o lado. Se decide trocar Hulk da ponta direita para a esquerda, Oscar troca também.

Ainda ajuda muito na marcação. Foram 11 faltas cometidas até agora no torneio, número que o deixa empatado com o volante Luiz Gustavo em segundo lugar no ranking das infrações. Neymar segue liderando a tabela dos mais faltosos com 14 – os três primeiros são da seleção brasileira.

Com tantas funções táticas, Oscar tem sentido o desgaste da pesada temporada europeia, na qual fez 64 partidas pelo Chelsea. Antes do jogo da terceira rodada contra a Itália, com o Brasil já classificado, o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira e o preparador físico Paulo Paixão admitiram a possibilidade de poupá-lo. Felipão, porém, decidiu que nenhum jogador seria preservado.

Naquela partida acabou jogando até o fim, assim como na estreia. Nas outras duas foi substituído por Hernanes: aos 17 minutos do segundo tempo do duelo com o México, pela segunda rodada, e aos 28 na semifinal com os uruguaios.

Mesmo sem brilhar, Oscar tem a segurança de saber que não é a primeira opção para deixar o time. Também citado pela comissão técnica como um dos mais desgastados, por causa da função exercida em campo, Hulk foi substituído nas quatro partidas. Ainda não marcou nenhum gol e também não deu nenhuma assistência.

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