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A dedicação ao esporte, na maioria das vezes, exige uma parcela de sacrifício dos atletas. Investir na carreira pode ser sinônimo de estar longe da família. Este é o caso de Flávia Borges (17 anos) e Eduardo Junkes (19), que treinam em Curitiba.

Filha de professores de Educação Física, Flávia começou a nadar com apenas seis meses. Há cinco anos, a menina natural de Umuarama teve que sair de casa para treinar. Já morou em Maringá, Belo Horizonte e em 2006 mudou-se para Curitiba. Parte da família veio com ela, mas o pai não pôde acompanhar.

"Agora minha mãe e minha irmã vieram para cá morar comigo, mas meu pai ficou sozinho lá em Umuarama. E olha que meus pais não são separados", conta a nadadora, que, segundo o técnico Wellington Soares, também pode estar entre os futuros atletas olímpicos.

Já Eduardo prestou vestibular em Curitiba no ano passado, pensando em unir os estudos aos treinamentos. Veio de Jaraguá do Sul (SC) para estudar administração na PUC e se dedicar à natação. "Já tentei a faculdade aqui porque queria vir treinar, melhorar minha técnica", conta.

Sem sair de casa, mas não com menos sacrifício está Lucas Zital. O atleta de 17 anos há quatro viaja todos os dias para seguir a rotina de treinos. Seis vezes por semana, sai de Araucária para treinar com sua equipe. O tempo perdido no ônibus diariamente, no entanto, não o desanima.

"Acredito que não faço este esforço por nada. Sei que no futuro tudo isso vai valer a pena. É um investimento em mim mesmo. Não me importo", revela. (SC)

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