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Caixão de Djalma Santos foi coberto pela bandeira do Palmeiras | L. Adolfo/ Folhapress
Caixão de Djalma Santos foi coberto pela bandeira do Palmeiras| Foto: L. Adolfo/ Folhapress

Sob muito frio, bem diferente do clima habitual para a região do Triângulo Mineiro, o corpo do ex-jogador Djalma Santos, bicampeão mundial com a seleção brasileira nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, foi enterrado na tarde de ontem no Cemitério São João Batista, em Uberaba (MG).

O cortejo deixou a Câmara de Vereadores da cidade, onde o corpo foi velado desde a madrugada, por volta das 16 h, sob aplausos das cerca de cem pessoas que estavam dentro do prédio.

Internado desde 1.º de julho no Hospital Doutor Hélio Angotti, o ex-jogador morreu na noite de terça-feira, aos 84 anos, após complicações em seu estado de saúde. De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, as causas da morte foram pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica.

"É muito triste perder um amigo de longa data e saber que não poderemos mais compartilhar juntos as boas recordações. Tenho certeza de que, onde ele estiver, estará torcendo pelo sucesso do futebol brasileiro", declarou Pelé, companheiro de Djalma nas Copas de 58 e 62.

"O futebol está de luto. Djalma Santos encantava em campo e fora dele. À família e a amigos minha solidariedade nessa hora de dor", disse a presidente Dilma Rousseff.

Atualmente, o ex-joga­­dor, com passagens pela Portuguesa, Palmeiras e Atlé­­tico, era funcionário da Secretaria de Esportes da prefeitura de Uberaba, onde desenvolvia o projeto "Bem de Rua, Bom de Bola", destinado a crianças carentes.

Djalma Santos deixa a mulher, Esmeralda dos Santos, com quem era casado desde 2006, e a filha Laura.

Considerado um dos maiores laterais da história do futebol brasileiro, Djalma Santos nasceu em São Paulo, em 27 de fevereiro de 1929, e disputou quatro Copas do Mundo – além das duas vitoriosas, esteve na Suíça, em 1954, e na Inglaterra, em 1966.

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