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Dodô foi punido com uma suspensão de 120 dias, mas a torcida do Botafogo pode se preparar para vê-lo em campo daqui a menos de dois meses. Mais exatamente no dia 9 de setembro, contra o Náutico, no Recife. Isso deve acontecer por causa da tradição que o STJD criou de transformar metade da pena de jogadores em medida de interesse social. Dodô se livraria de 60 dias de gancho em troca da doação de cestas básicas para alguma instituição de caridade, por exemplo.

Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD, adianta que é muito provável que isso aconteça.

- Normalmente a redução é concedida. Depende da gravidade do caso, da repercussão e dos antecedentes do atleta. No caso do Dodô, é possível que isso aconteça – diz ele.

O STJD aceitou a redução da pena nos casos de doping do zagueiro Renato Silva, na época do Fluminense e hoje no Botafogo, e no de falsificação de documentos do volante Carlos Alberto, então no Figueirense e agora no Corinthians.

Fabrício Dazzi, que foi o relator do caso de Dodô no julgamento de terça-feira, acredita em redução da pena também no caso do botafoguense.

- Na história do Tribunal, nenhum pedido foi indeferido – diz.

A redução, porém, só é definida após o julgamento da segunda instância. Até sexta-feira, o advogado do Botafogo entrará com o recurso. Um novo relator será escolhido e o caso será julgado pelo Pleno do STJD, com nove juízes diferentes do primeiro julgamento. Só depois de proferida a sentença final é que a redução pode ser pedida. Quem decide é o presidente Rubens Aprobatto Machado.

Com isso, Dodô, que já ficou fora de dois jogos do Botafogo, desfalcaria o time mais 12 vezes.

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