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Em julgamento que durou mais de três horas e meia, Dodô foi suspenso por 120 dias pelo STJD na noite desta terça-feira. O exame antidoping do jogador do Botafogo havia dado positivo para a substância femproporex no jogo contra o Vasco, dia 14 de junho, pelo Campeonato Brasileiro. Para os auditores, Dodô foi considerado culpado e levou a pena mínima.

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Com a punição, ele só poderá voltar aos gramados em novembro, nas últimas rodadas do Brasileirão.

Desde o início do julgamento, já era perceptível que Dodô dificilmente escaparia de uma punição. Em suas considerações iniciais, o relator Fabrício Dazzi disse que o laudo da Universidade de São Paulo (USP) apresentado pelo Botafogo não era suficiente para inocentar o jogador.

Depois, foi exibida uma prova de vídeo em que o proprietário da farmácia que manipulou as cápsulas de cafeína ingeridas pelo jogador jurava inocência. O vídeo encerrava com o proprietário dizendo: "Eu também tenho família".

Em seu depoimento, Dodô disse que toma cafeína desde o ano passado e que nunca fez uso de inibidor de apetite. Disse ainda que os jogadores costumam tomar cafeína 45 minutos antes dos jogos. O atacante encerrou seu depoimento dizendo que nunca tinha ouvido falar da substância femproporex.

Carlos Portinho, advogado do jogador, fez uma defesa apaixonada e chegou a dizer que o atacante havia sido envenenado e que ele tomou femproporex de forma indesejada, o que caracterizaria a inocência do atleta.

O relator Fabrício Dazzi votou pela condenação de Dodô e foi acompanhado pelos auditores Wladimir Cassani e Otacílio Araújo.

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