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"Lutamos, batalhamos, mas não conseguimos traduzir em gols." A frase do capitão paranista Hernani, ao final do jogo, resume bem a atuação do Tricolor. Dono absoluto do primeiro tempo, o Paraná criou oito chances claras de gols somente nesta etapa, incluindo dois anulados – um deles erroneamente – e um pênalti perdido por Lenílson.

A impressão era de que a qualquer minuto o Paraná tiraria o zero do placar da Vila. Do outro lado do campo, um Londrina fechado e disposto a apostar tudo na marcação para comemorar um empate fora de casa. A retranca era tanta que nos primeiros 45 minutos o visitante ameaçou a meta de Ney só uma vez.

O gol veio logo aos quatro minutos da segunda etapa. Após passe de calcanhar de Elvis, Edu Silva chutou de fora da área e na sobra Murilo, enfim, fez a festa tricolor. Porém, a superioridade paranista não durou até o fim. Em um lance digno de craque, Ricardo escapou de três marcadores, invadiu a área e com um toque sutil mandou por cima de Ney, empatando a partida. Antes disso, o Paraná poderia ter ampliado, mas o chute de Agenor, que ultrapassou a linha da meta de Fernando, não foi assinalado como gol.

A virada londrinense veio no cabeceio de Borges, para reafirmar que o desperdício da primeira etapa custaria caro ao Tricolor. Uma vitória colocaria o time na segunda posição da tabela, perto do ponto extra. Já com o resultado negativo, o Paraná, que folga na rodada do meio de semana, caiu para sétimo. Semana pesada para o time da Vila.

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