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Foi mais fácil do que se esperava a conquista do bi inédito da Eurocopa pela Espanha. Ao contrário do que muitos afirmaram, não vi tanta evolução tática da seleção italiana, afinal, ela só mostrou bom futebol mesmo frente à Alemanha e graças à individualidade de Balotelli, já que Di Natale e Cassano arremataram muito mal em todos os jogos.

O domínio espanhol é total, mesmo tendo baixado a rotação da posse de bola, em comparação com a Copa do Mundo, na maioria das partidas do torneio. Ontem, se impôs naturalmente pelo poder de circulação e com individualidades reluzentes como Xavi e Iniesta. O jogo teve meio tempo, com os italianos entregando os pontos com um jogador a menos.

Atenção dividida

O Coritiba tentou jogar o estritamente necessário para não decepcionar a torcida e acabou não se saindo bem, pois se encontra dividido entre uma campanha fraca no Brasileiro e absolutamente arrebatadora na Copa do Brasil.

A derrota para o Sport Recife deve ser depositada na conta da equipe reserva e todas as atenções seguem voltadas para Barueri, escolhida pelo Palmeiras certamente porque deseja transformar o local em alçapão. Pode ser melhor para o Coxa que, em campo menor, deve armar-se na defesa e surpreender no contragolpe.

Marcelo Oliveira sabe da importância de não perder na primeira partida, trazendo a decisão com vantagem para o Alto da Glória.

No caminho

O Paraná poderia ter liquidado a fatura durante o primeiro tempo, em São Caetano do Sul, pois, além de abrir a contagem com belo gol de Wellington logo no início da partida, realizou primeiro tempo primoroso.

O empate sofrido no encerramento da etapa inicial parecia não ter abalado o time, mas abalou, tanto que a apresentação no segundo período deixou a desejar.

Atento a tudo e extraindo o máximo do grupo colocado à sua disposição, o técnico Ricardinho mostrou que o Paraná está no caminho certo, mas ainda faltam algumas correções no posicionamento da equipe e, sobretudo, nas finalizações.

Cheira mal

Após mais um fracasso do Atlético o técnico Jorginho disse que o atual time está "fedido" pelo excesso de erros e oportunidades de gol perdidas. Mas o mau cheiro é sentido há anos e não exclusivamente dentro de campo, já que o ambiente carregado no CT do Caju deixou os jogadores desconfiados e com elevado grau de insegurança.

Como não existe uma proposta racional definida para a temporada, com os equívocos nas escolhas do diretor de futebol, dos técnicos que caíram, e na maioria das contratações feitas, a instabilidade aumentou. De uma coisa Jorginho pode ter certeza: a torcida não está vaiando o técnico ou o time, mas sim a diretoria, que fez promessas exageradas na campanha eleitoral e não está cumprindo. Isso ainda vai cheirar mal e gerar muitos protestos.

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