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O Comitê Olímpico Italiano (Coni) revelou nesta terça-feira ter recebido ordem do Comitê Olímpico Internacional (COI) para tirar a medalha de prata conquistada pelo ciclista italiano Davide Rebellin na Olimpíada de Pequim, em agosto do ano passado. A punição foi provocada pelo resultado positivo no exame antidoping do atleta.

Rebellin foi um dos cinco atletas que tiveram resultado positivo nos exames realizados pelo COI em abril deste ano, quando amostras de sangue colhidas durante a Olimpíada foram testadas para identificar a presença da CERA, uma versão avançada da substância proibida EPO, que não era detectada pelo antidoping na época dos Jogos de Pequim.

Além de Rebellin, os outros atletas flagrados nos exames em abril foram: Rashid Ramzi (Bahrein), que foi campeão olímpico dos 1.500 metros no atletismo, Stefan Schumacher (Alemanha), do ciclismo, Vanja Perisic (Croácia), competidora dos 800 metros no atletismo, e Athanasia Tsoumeleka (Grécia), da marcha atlética. Todos negaram o doping.

Rebellin está suspenso desde abril, quando o resultado positivo de seu exame antidoping foi divulgado. Agora, ele terá de devolver a medalha olímpica - é o primeiro atleta na história do esporte italiano a cumprir tal punição - e ainda terá de reembolsar 75 mil euros, prêmio que recebeu do Coni por ter subido ao pódio na Olimpíada de Pequim.

A medalha olímpica de Rebellin foi conquistada na prova de estrada do ciclismo, vencida pelo espanhol Samuel Sanchez. Agora com a punição do italiano, a prata fica com o suíço Fabian Cancellara, que tinha terminado em terceiro lugar e bronze vai para o russo Alexander Kolobnev, que conseguiu a quarta colocação na competição em Pequim.

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