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Enquanto a comitiva da Fifa, capitaneada pelo secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, vistoriava a Arena da Baixada para a Copa de 2014, na terça-feira da semana passada, o técnico Ricardo Drubscky estava do lado de fora, esperando para entrar no clube. O motivo? "Vim pegar uma camisa do Atlético para dar de presente para um amigo", disse ele, esfuziante por levar o time à Série A.

No mesmo banco

Ronaldo preferencial

Os integrantes da Fifa e do Comitê Organizador Local (COL) foram do Aeroporto Afonso Pena até a Arena em um Hibribus 100 da prefeitura – ônibus movido a energia elétrica e biodiesel. Lá dentro, sem nenhuma cerimônia, o ex-atacante Ronaldo (foto), um dos integrantes do COL, se esparramou em um banco preferencial para idosos, portadores de deficiência e obesos.

Medida certa

A imagem não deixa de ser sugestiva para quem participa em rede nacional de um quadro para perder peso, dentro do Fantástico, da Rede Globo. Para não ficar sozinho, o Fenômeno foi acompanhado pelo prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), no banco preferencial.

Vila em obras 1

Na festa de aniversário do Paraná, no próximo dia 19 de dezembro, o clube irá apresentar algumas novidades para o torcedor relativas à Vila Capanema. Entre elas, o anúncio de uma campanha de crowdfunding (financiamento coletivo) nos moldes do "Vila Tá na Hora", que ajudou na construção da Curva Norte e dos Camarotes da Reta do Relógio.

Vila em obras 2

A meta da nova campanha é a construção de uma cobertura para os torcedores da Curva Norte. A medida bate com uma declaração ainda do mês de setembro de um dos vice-presidentes do clube, Luiz Carlos Casagrande, à Gazeta do Povo dizendo na época que o projeto estava em fase de orçamento e ajudaria a atrair o público em jogos com tempo ruim.

Fala, Miranda

Ex-presidente do Paraná, José Carlos de Miranda encaminhou e-mail à coluna para dar a sua versão sobre a nota publicada neste espaço, na semana passada, que tratava da polêmica saída de Thiago Neves do Tricolor. Segue, de maneira cronológica, a explicação dada pelo dirigente:

1 • Em 2003 – O Paraná negociou, ainda no mandato Ênio Ribeiro, 50% dos direitos econômicos do jogador para a L.A. Sports;

2 • Em 2006 – O Tricolor se desfaz de mais 30% dos direitos e a L.A. de outros 30%. A empresa Systema, de Léo Rabelo, pagou na ocasião US$ 400 mil, ficando com 60%. Os direitos federativos continuaram 100% do Paraná.

3 • Em 2007 – Thiago Neves volta de empréstimo do Vegalta Sendai (Japão). Na sequência, é repassado para o Fluminense. O Paraná se desfez totalmente de sua participação nos direitos do jogador – 12% para a L.A. (a empresa passa a ter 32%) e 8% para a Systema (soma 68%). Valor: R$ 600 mil.

4 • Em 2008 – No fim do empréstimo, já na gestão Aurival Correia, o Fluminense deposita em juízo o valor estipulado (não revelado pelo ex-presidente). O clube decide, por orientação do Conselho Deliberativo, pagar apenas a parcela que cabe à L.A.

5 • Em 2012 – A Systema cobra na Justiça a sua participação no negócio. O TJ-RJ condenou o clube a pagar R$ 9 milhões.

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