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Ricardo Drubscky não é mais coordenador das categorias de base do Atlético. O treinador mineiro de 50 anos aceitou convite para comandar o Monte Azul, da série A2 paulista, na temporada de 2011. O anúncio oficial aconteceu na tarde desta quinta-feira (21).

Nascido em Belo Horizonte, passou a maior parte da carreira em clubes de seu estado natal, incluindo dois anos na base América, cinco no Atlético e dez no Cruzeiro, além de ter dirigido o time profissional Ipatinga. Em 2008, Drubscky assumiu a coordenação das categorias de formação do Furacão.

Por telefone, a Gazeta do Povo conversou com ele. Confira a conversa:

O que lhe fez aceitar a proposta do Monte Azul?

Tinha um acordo com o presidente Marcos Malucelli para que eu pudesse, depois de cumprir dois anos de contrato, ficar livre para voltar a treinar, que é o que meu coração pedia. Saio triste por deixar um trabalho maravilhoso, mas sentia a necessidade disso [voltar a treinar].

Como você avalia seus dois anos no Atlético?

Meu trabalho fez parte de uma transição que o Atlético queria colocar em prática: mudar o foco da captação e da formação. Antes o Atlético estava vinculado a quatro grandes parcerias (PSTC, Uniclinic-CE, CAPA, e Porto-PE). O Atlético subsidiava e eles enviavam talentos. Fui convidado para implantar outra cultura de captação, aberta a possibilidades de todo o Brasil, enriquecendo nosso potencial, usando toda a estrutura que o Atlético tem.

O que você espera de seu novo clube?

É um clube muito antigo, de 90 anos, de uma cidade pequena. Como estou pretendendo retomar a profissão, sei que não vou estar numa grande vitrine, mas [a oportunidade] caiu muito bem. A estrutura é ótima e os donos do clube fazem as coisas acontecerem de forma muito profissional.

Acredita que possa retornar ao Atlético como treinador profissional algum dia?

A gente sonha em trabalhar em grandes clubes. Em 27 anos de carreira, trabalhei 21 anos em times grandes, como América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG e Atlético. Se um dia a oportunidade me sorrir, espero voltar e trabalhar com jogadores que ajudei a formar.

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