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Acabou, atleticano: A torcida atleticana esgotou em aproximadamente cinco horas os 3.400 ingressos disponíveis para os visitantes no Atletiba, marcado para domingo, no Couto Pereira. Apenas sócios do Atlético tiveram direito aos bilhetes. Alguns torcedores mais ansiosos passaram a noite de (quarta para quinta) acampados em frente à Arena da Baixada. Quando as bilheterias abriram, às 10 horas, uma enorme fila começava na porta do estádio e dobrava a esquina da Av. Getúlio Vargas. Com o fim da carga, está cancelada a venda para não sócios que ocorreria hoje. | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Acabou, atleticano: A torcida atleticana esgotou em aproximadamente cinco horas os 3.400 ingressos disponíveis para os visitantes no Atletiba, marcado para domingo, no Couto Pereira. Apenas sócios do Atlético tiveram direito aos bilhetes. Alguns torcedores mais ansiosos passaram a noite de (quarta para quinta) acampados em frente à Arena da Baixada. Quando as bilheterias abriram, às 10 horas, uma enorme fila começava na porta do estádio e dobrava a esquina da Av. Getúlio Vargas. Com o fim da carga, está cancelada a venda para não sócios que ocorreria hoje.| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Alviverdes

Titular renovado

Depois de receber a notícia de que será titular no Atletiba, Dirceu assinou ontem a renovação de contrato com o Coxa. O jogador estendeu o vínculo que ia até janeiro de 2011 para 31 de dezembro de 2013. Formado nas categorias de base do clube, o atleta de 21 anos era volante e mudou de posição nesta temporada. No domingo, jogará na zaga, no lugar de Pereira, suspenso pelo terceiro amarelo.

Liberado

Jéci, que havia sido poupado na quarta-feira por dores no tor­­nozelo direito, treinou nor­­malmente e está liberado para jogar o Atletiba. Ontem, o Coriti­­ba treinou em dois períodos. Pela manhã, trabalhos físicos na piscina. À tarde, recreativo com bola. Hoje ocorrerá o último coletivo antes do clássico de domingo.

Atleticanas

Palestra

Doze vezes campeão da Stock Car e atual chefe da equipe AMG, o ex-piloto Ingo Hoffmann dará uma palestra para todo o departamento de futebol do Atlético, hoje, no início da tarde, no CT do Caju. A ideia é aproveitar a história vitoriosa de Hoffmann nas pistas para motivar ainda mais o time para o Atletiba.

Cuidados

Para evitar declarações polêmicas, os jogadores rubro-negros foram orientados a não conceder entrevistas fora do CT do Caju até domingo.

Ênfase

Sem a presença do técnico Antônio Lopes, que estava na sede do STJD, no Rio, a marcação foi prioridade no trabalho tático de ontem à tarde comandado pelo auxiliar Júnior Lopes.

Absolvido, Lopes vai para o banco

Antônio Lopes estará no banco de reservas do Atlético para o seu 9.º Atletiba. O comandante teve o seu recurso julgado no Superior Tribunal de Justiça Des­­portiva (STJD), ontem, e foi absolvido por maioria de votos. Ele corria o risco de ser suspenso por 30 dias, pena imposta no dia 22 de setembro por conta da confusão entre o Delegado e o as­­sistente do jogo com o Fla­­mengo, Altemir Haus­mann.

Veja a matéria completa

O apoio do torcedor alviverde no Couto Pereira, excepcionalmente neste Atletiba, também deverá ser­­vir de motivação para o time ru­­bro-negro. Explica-se: desde a chegada de Ney Franco no Alto da Glória e de Antônio Lopes na Bai­­xada, os dois times têm trilhado caminhos diferentes no Bra­­si­­leirão. Enquanto o Furacão baseou a escalada na classificação em atuações fora de casa, no Coxa o mando de campo foi primordial para a equipe sair da zona de rebaixamento.

Franco chegou ao Coritiba na 19.ª rodada e desde então venceu quatro vezes dentro de seu território. No mesmo período, só perde como anfitrião para o Flamengo, que tem um triunfo a mais no Ma­­racanã.

Lopes retornou à Arena duas rodadas antes, na 17.ª. De lá para cá, venceu três fora de casa, desbancando no quesito os líderes do campeonato. Só ficou atrás do Cruzeiro, que tem quatro vitórias longe do Mineirão.

"Anteriormente estávamos bem melhor fora do que em casa, mas depois dessa vitória sobre o Santo André (3 a 0), acho que talvez isso vá ficar para trás", comenta o volante rubro-negro Valencia. "Temos de voltar a fazer valer o nos­­so mando. Clássico é clássico, mas nós estamos jogando em casa e teremos de buscar a vitória. Mais do que nunca precisamos do resultado positivo", fala o lateral-es­­querdo coxa-branca Luciano Amaral, que classifica a derrota para o Barueri como um acidente.

Mesmo com esse último revés no Alto da Glória, o desempenho alviverde como mandante no período pós-Ney Franco é de 67% – 17% a mais do que a média de vitórias em casa ocorridas na competição.

Com Lopes, o Furacão também não fica atrás no retrospecto como visitante. Nas oito partidas realizadas longe da Arena, sob o comando do Delegado, o aproveitamento é de 41% – 20% maior do que a média do Nacional.

Quando o assunto é Atletiba, no entanto, as estatísticas perdem força. Para boa parte dos jogadores a ordem das coisas tende a voltar ao normal. Para outros, não.

"Estamos um pouco melhor no campeonato, mas o favorito para o clássico é o Coritiba. Eles jogam em casa", diz o defensor atleticano Rhodolfo. "Clássico não tem favorito, independentemente se um joga bem fora ou dentro de casa. Tudo se define nos detalhes", re­­bate o goleiro coxa-branca Édson Bastos.

Apesar do histórico recente, o que deve determinar o resultado do confronto é a postura a ser adotada pelos rivais. Se fosse uma partida qualquer, não haveria segredo: certamente o Coxa partiria para cima, tentando encurralar o adversário na defesa desde os primeiros minutos; o Atlético manteria a retranca dos últimos jogos fora para supreender nos contra-ataques. Mas como é Atletiba...

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Rivais, não inimigos

"Virei Coxa sozinho. Meu pai e irmãos são atleticanos, mas nunca forçaram. Não tenho foto de criança com a camiseta rubro-negra. Eu tinha alguns amigos e primos que eram alviverdes. Aos cinco anos, dei a notícia para a família. Meu irmão mais velho foi o que mais se incomodou. Conheci a Geisa e pensei ‘não vou perder esta gata por que ela é atleticana’. O batizado do nosso filho foi na churrascaria do Couto Pereira, com padrinho atleticano: o meu irmão mais velho."

André Barbosa Lourenço, 29 anos, corretor de imóveis.

"Aprendi a gostar do Atlético quando era pequena. Ia com meu pai e meu irmão assistir aos jogos no Pinheirão. Como nunca ganhei uma camiseta, tive de comprar uma. Virei assídua na Arena. Guardava os ingressos velhos na carteira e mais de uma vez tive de fazer a limpa, por falta de espaço. Então conheci o André, coxa-branca. Sempre fazemos piadinhas, mas sem briga. Temos um filho que vai fazer três anos, mas deixei o pai ensinar."

Geisa Bertuol, 27 anos, assistente administrativa.

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O material selecionado será publicado no site da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).

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