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Meia pode ser a novidade na lista do técnico Dunga | Alessandro Bianchi / Reuters
Meia pode ser a novidade na lista do técnico Dunga| Foto: Alessandro Bianchi / Reuters

Esperanças vão ser sepultadas nesta terça-feira, às 11 horas, quando Dunga, técnico da seleção brasileira, divulgar a lista dos convocados para o amistoso contra a Irlanda, dia 2 de março, em Londres. Os nomes que lá estiverem deverão ser os mesmos presentes na listagem definitiva para a Copa do Mundo da África do Sul. Com poucas dúvidas a serem dirimidas, a principal pergunta é: Ronaldinho Gaúcho estará entre eles?

O jogador do Milan está na expectativa, depois de melhorar consideravelmente seu desempenho e conseguir criar um movimento entre torcedores e jornalistas por seu retorno à seleção. A questão é se as últimas apresentações pelo clube italiano foram suficientes para comover Dunga a, pelo menos, dar-lhe nova chance. A última vez em que vestiu a "amarelinha" foi em abril de 2009, há quase um ano portanto.

Apesar da melhora nesta temporada europeia, pesa contra Ronaldinho o estigma de nunca ter repetido na seleção o futebol de sonhos que o levou a conquistar o título de melhor do mundo em 2004 e 2005, quando atuava no Barcelona. Sobre ele depositaram também a responsabilidade pelo fracasso da seleção na Copa da Alemanha, em 2006.

Talvez seja muito a superar, mas Dunga manteve-se fiel a Ronaldinho em outras oportunidades, quando todos pediam pela sua exclusão, e é possível que estivesse esperando um momento em que sua volta fosse minimamente justificável.

Surpresas poderão pintar, especialmente na lateral esquerda. Ninguém na era Dunga conseguiu fincar sua bandeira no lado esquerdo da defesa, única posição que está totalmente no ar e pode cair no colo de quem estiver melhor no momento. No ataque, resta um lugarzinho no banco de reservas, que no momento parece ser de Nilmar, mas Vágner Love, em grande fase no Flamengo, é um dos esperançosos por mais uma Oportunidade.

Mas a fidelidade de Dunga aos homens que salvaram seu emprego quando a pressão era enorme provavelmente impedirá que nomes como Felipe Melo, sob fogo cerrado no futebol italiano, sejam desprezados agora.

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