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Londres - Dunga teve pouca paciência com os questionamentos sobre a sua nova sombra no comando da seleção brasileira. Tentou se esquivar de duas perguntas sobre a saída de Luiz Felipe Scolari do Chelsea e só se soltou ao analisar a história do técnico pentacampeão mundial.

"Estou preocupado com a seleção, acabou o treinamento agora", afirmou, ao ser questionado pela primeira vez. "Para o cargo de treinador da seleção sempre tem dez querendo concorrer, que nem para as vagas dos jogadores, ou para a sua (vaga)", disse logo depois, a um repórter de tevê que perguntou se sentia seu emprego ameaçado.

O comentário, garante Dunga, não teve o objetivo de depreciar o currículo de Felipão. "Se for questionar o Scolari, que foi campeão mundial, o que vamos falar dos outros que não foram? Na Europa, lembramos muito o exemplo do Alex Ferguson, há 20 anos no Manchester United, mas ele é só um. Os outros clubes têm mudado mais", comentou.

"O que está acontecendo agora é que o futebol europeu está experimentando o que o futebol brasileiro já experimenta há muito tempo. Os clubes fazem uma pré-temporada curta de 15 dias e depois já começam a jogar. E, no futebol, infelizmente, não se tem muito tempo para mostrar resultados", disse.

O tom arredio foi retomado ao comentar o amistoso contra a Itália, repetindo um duelo que já decidiu duas Copas (70 e 94, com triunfos brasileiros) e encerrou a trajetória da festejada seleção de 82.

"É só um amistoso, não é um jogo de Copa do Mundo. Não é uma hegemonia em amistosos que vai fazer diferença", minimizou o treinador brasileiro.

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