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O técnico Dunga tem sido questionado na seleção brasileira desde o início titubeante na Copa América de 2007, mas garante que a situação não o incomoda. Ele citou o exemplo de outros treinadores que dirigiram a equipe para avaliar como normal os questionamentos feitos ao seu trabalho.

"Eu espero chegar até a Copa do Mundo, acho que o treinador tem que ficar quatro anos. O que acontece comigo aconteceu o Felipão com o Zagallo, com todos os outros que passaram pela seleção. A pressão é normal. O Felipão passou pela mesma situação em 2002, até numa situação pior do que a minha", afirmou o treinador, durante entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura.

Dunga aproveitou para justificar as críticas feitas pelo goleiro Júlio César ao presidente Lula em setembro, poucos dias antes do duelo com o Chile. O presidente elogiou Messi e a seleção argentina, em contraposição a fase ruim do Brasil. As declarações foram usadas para motivar os jogadores na preleção da vitória por 3 a 0.

"O pessoal se chateou porque o Brasil é reconhecido no mundo todo do futebol, todo mundo sabe os títulos que já ganharam e como eles jogam. Mas eles são seres humanos, tem a viagem, os problemas pessoais, e nem sempre conseguem render o máximo, e ninguém espera uma crítica dessas do presidente. Mas ele tem o direito de opinar, assim como a gente tem o direito de reclamar e se chatear", explicou.

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