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Sálvio Espínola exibe amarelo no jogo Atlético x Goiás, domingo: medo do apito | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
Sálvio Espínola exibe amarelo no jogo Atlético x Goiás, domingo: medo do apito| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

Atleticanas

Alteração

O último jogo do Atlético no Brasileiro, marcado para o dia 6 de dezembro, contra o Barueri, foi transferido da região metropolitana da capital paulista para a cidade de Presidente Prudente, no interior do estado vizinho. A explicação é que a Abelha já terá iniciado obras na Arena Barueri que impedem a realização da partida no local.

Plantão Médico

Qualquer esperança do volante Claiton retornar ao futebol ainda nesse ano está encerrada. O jogador terá de fazer um reforço no tendão de aquiles do pé direito, operado em agosto, e só volta às atividades com bola em fevereiro. O Predador não chegou nem a jogar pelo Furacão em 2009.

Alviverdes

Vetado

O lateral-direito Ângelo sofreu uma pancada no joelho direito contra o Botafogo e foi vetado para a partida contra o Atlético-MG, no sábado. Em seu lugar deve jogar Márcio Gabriel, já que Ney Franco acha que Rodrigo Heffner ainda está sem ritmo de jogo.

Dúvida

No fim do treino de ontem, Carlinhos Paraíba dividiu a bola com Jaílton e ficou no chão. Lesionou o tornozelo e o joelho esquerdos. Será reavaliado hoje.

Retorno

Jéci está recuperado e ontem treinou com bola. Ele estava fora desde o jogo contra o Vitória devido a uma entorse de joelho.

Antes mesmo do sorteio que definirá a escala de arbitragem para a próxima rodada do Brasileiro (hoje à tarde), Coritiba e Atlético já es­­tão desconfiados quanto a quem irá mediar as partidas de ambos no fim de semana. O Coxa recebe o Atlé­­tico-MG, sábado, no Cou­­to Pe­­­reira, e o Rubro-Negro visita o Flu­­­­­minense, domingo, no Mara­­canã.

Ocupando a 15.ª e 14.ª posições da classificação, respectivamente, coxas-brancas e atleticanos veem o receio aumentar pela briga contra o rebaixamento estar concentrada entre eles e duas equipes cariocas: Botafogo e Fluminense. Os recentes erros de árbitros a favor dos representantes do Rio ampliam os questionamentos.

Domingo, no jogo do Flu contra o Palmeiras, um gol do atacante palmeirense Obina foi anulado e o 1 a 0 para o time das Laranjeiras manteve os cariocas vivos. No mesmo dia, mas no Engenhão, o Fogo bateu o Coxa por 2 a 0, mas Lúcio Flávio estava impedido no lance do segundo gol e um pênalti em cima do alviverde Thiago Gentil não foi marcado.

"Vamos para o Rio precavidos e preocupados. Os acontecimentos das últimas rodadas fazem com que a gente precise se preocupar. Os erros que têm acontecido favorecendo os times do Rio de Janeiro têm sido muito graves", alerta o diretor de futebol atleticano Oci­­mar Bolicenho.

"Se a gente falar o que pensa e comenta, pode ser até punido. Acho que é coincidência a arbitragem estar errando a favor das equipes do Rio. Queira ou não queira, a equipe carioca tem uma força a mais no futebol nacional", ironiza o zagueiro alviverde Jéci, sem esquecer do risco de prejuízos também para a rodada final,em casa, contra o Flu. "No último jogo a gente pega o Flumi­nense em casa. Gosta­­ria de dizer para a torcida do Coritiba para evitar qualquer coisa desagradável contra o Galo. Imagina uma suspensão de mando de campo para favorecer um ou outro."

Apesar da preocupação, ninguém da dupla Atletiba estará na sede da CBF, no Rio, hoje, para acompanhar a definição das arbitragens. No entanto, o Coritiba an­­tecipou-se na sua reclamação. On­­tem, o presidente Jair Cirino e o gerente de futebol Felipe Ximenes estiveram na entidade protocolando um ofício para o presidente da co­­missão de árbitros, Sérgio Cor­­rêa, pedindo atenção especial aos jogos do Coxa nas próximas rodadas. Em anexo, foi entregue um DVD com os erros do confronto com o Botafogo.

Já no Furacão, se nenhum do­­cumento vai ser encaminhado, até mesmo o sorteio é colocado em xeque por Bolicenho. "Quem é que na verdade testemunha esse sorteio? Como ele é feito no Rio, quem visita são os representantes dos clubes do Rio, e é aí que mora o perigo", diz o dirigente.

Com a experiência de quem já foi presidente do Paraná e coordenador de futebol do Santos, Boli­­cenho deixa no ar que, na parte decisiva do Brasileiro, existe interferência nas escolhas e nas atuações dos árbitros.

"Quando se tem uma pré-determinação de ajudar al­­guém, os árbitros são escolhidos a dedo", acusa o diretor rubro-negro.

Apesar do receio declarado, no Al­­­to da Glória o tom é mais brando. "A arbitragem não deveria preocupar nenhuma diretoria, mas quando você começa a notar algumas coisas estranhas, não vamos usar o termo complô, mas erros grosseiros, preocupa um pouco", diz o di­­retor de futebol João Carlos Vialle.

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