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Veja comparativo do desempenho de Atlético e Coritiba |
Veja comparativo do desempenho de Atlético e Coritiba| Foto:

Atlético e Baier encaminham renovação

A torcida do Atlético pode ganhar um grande presente nesta semana. Uma reunião ontem, entre a diretoria do clube e o empresário do meia Paulo Baier, Neco Cirne, deixou a renovação do atleta muito próxima de ser fechada. O otimismo existe dos dois lados e o novo contrato deverá ser de mais uma temporada, com boa valorização para o apoiador.

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Atlético e Coritiba nunca estiveram tão estagnados em edição do Brasileiro de ponto corridos – realizado desde 2003. Há dez rodadas sem sair da 14.ª e 15.ª posição, respectivamente, a dupla parece ter se resignado à sua condição orçamentária. Assim como faz parte apenas do quarto grupo em importância na divisão das verbas da televisão, em nenhum mo­­mento ru­­bro-negros e alviverdes chegaram a frequentar as dez primeiras colocações deste Nacional.

Atualmente, o Coritiba é o 14.º em receita de tevê; o Atlético, o 13.º – mas apenas por uma pe­­quena diferença nas vendas de pa­­cotes pay-per-view. O Vasco, rebaixado, faz parte desse ranking fi­­nanceiro e está na frente da du­­pla. Mas, para comparação, Avaí e Ba­­rueri, que ganham pouco mais da metade da dupla, estão melhor em campo.

"Mas são coisas sazonais, em via de regra eles também terão dificuldades", afirma o presidente do Coritiba, Jair Cirino, que puxa o coro. Na opinião dos representantes paranaenses, não há como fa­­zer mágica, e se a distribuição de verbas continuar com essa desproporção, o campeonato trará poucas atrações. "O engraçado é que com o dinheiro parece que a competência aparece. Mas é o contrário, pois quem tem menos dinheiro tem de ter mais criatividade."

Neste ano, Coritiba e Atlético de­­verão receber cerca de R$ 13 mi­­lhões cada. A distribuição é baseada na exposição na mídia nacional, o que faz desse valor quase três vezes menor que o do Fla­­mengo, por exemplo: R$ 36 milhões.

Com essa situação não é difícil ver a disparidade chegar ao gramado. Enquanto a dupla Atletiba teve de escolher a dedo seus reforços, o time carioca já descartou atletas como Marcelinho Paraíba e Josiel para trazer Adriano e, depois, Mal­­do­­­­nado e Álvaro, pagando a todos salarios milionários.

"É óbvio que tem influência. Quem ganha mais tem mais lastro para errar. Mas se esse ano só os que ganham mais estão lá em ci­­ma, em outros anos não foi assim. Pois se errar muito se iguala aos outros que ganham menos. Isso vale para todos os anos", afirma o diretor de futebol rubro-negro Oci­­mar Bolicenho.

É contra esse determinismo que os paranaenses tentam se re­­belar. A discussão sobre a necessidade de mudança se estende a ou­­tras equipes desfavorecidas. Mas deve demorar a virar realidade.

"As coisas não mudam do dia para a noite, o contrato com a televisão já está feito até 2011. Mas terá de ser alterado profundamente sob pena de alguns clubes não assinarem novamente", completa Cirino, que reclama. "Eu não segurei o Marlos, por exemplo, pois não tinha R$ 165 mil para pagar para ele por mês."

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Interatividade

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