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Wallyson corre para comemorar o primeiro gol Atlético: pelos dois minutos seguintes, a dupla Atletiba escapava por antecedência | Antonio Costa/Gazeta do Povo
Wallyson corre para comemorar o primeiro gol Atlético: pelos dois minutos seguintes, a dupla Atletiba escapava por antecedência| Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

Contas

Veja como está a disputa para não cair e para ser campeão nacional:

Pela salvação

Fluminense

É o 15º, com 45 pontos (11 vitórias e saldo -7). Enfrenta o Coritiba, no Couto Pereira. Escapa com o empate. Se perder, precisará que o Botafogo não vença o Palmeiras.

Coritiba

É o 16º, com 44 pontos (12 vitórias e saldo -12). Recebe o Fluminense, no Couto. Se vencer, escapa sem fazer conta. Com um empate, precisa que o Botafogo não ganhe do Palmeiras. Caso perca, terá de torcer pela derrota alvinegra e para que o Santo André não supere o Internacional, no Beira-Rio.

Botafogo

É o 17º, com 44 pontos (10 vitórias e saldo -7). Recebe o Palmeiras, no Engenhão. Se ganhar, escapa, graças ao confronto direto entre Coxa e Flu. O empate só serve se o Coritiba perder.

Santo André

É o 18º, com 41 pontos (11 vitórias e saldo -12). Visita o Internacional, no Beira-Rio. Precisa vencer o Colorado e contar com derrota de Coritiba ou Botafogo.

Pelo título

Flamengo

É o líder, com 64 pontos (18 vitórias e saldo 13). Recebe o Grêmio, no Maracanã. Se ganhar, é campeão. Em caso de empate ou derrota, precisará que Inter, Palmeiras e São Paulo percam seus jogos.

Internacional

É o segundo, com 62 pontos (18 vitórias e saldo 18). Recebe o Santo André, no Beira-Rio. Precisa ganhar e torcer por derrota ou empate do Flamengo.

Palmeiras

É o terceiro, com 62 pontos (17 vitórias e saldo 14). Visita o Botafogo, no Engenhão. Precisa ganhar e torcer para que Fla e Inter não vençam.

São Paulo

É o quarto, com 62 pontos (17 vitórias e saldo 11). Recebe o Sport, no Morumbi. Tem de vencer e torcer para que Fla, Inter e Palmeiras não ganhem seus jogos. No caso de empate rubro-negro, o São Paulo terá de tirar a diferença de dois gols de saldo.

Por dois minutos, o futebol paranaense esteve livre do rebaixamento à Série B. Foi o tempo entre o gol de Wallyson, que colocou o Atlético em vantagem contra o Botafogo, na Arena, e Henrique empatar para o Cruzeiro contra o Coritiba, no Mineirão. A partir dali os maiores rivais do estado, que passaram toda a competição colados na classificação, seguiram rumos distintos. Enquanto o Furacão consolidou permanência na elite nacional com o 2 a 0 sobre os cariocas, o Coxa sofreu mais uma goleada fora de casa, mantendo a agonia no ano do centenário: 4 a 1 para a Raposa, ainda na luta pela Libertadores.

A permanência atleticana foi garantida de forma similar à do ano passado: Arena lotada, apoio incondicional da torcida, carioca como oponente. A simples equação da salvação, assegurada com vitória sobre os alvinegros, levou 39 minutos para fechar – tempo necessário para Wallyson fazer 1 a 0; Paulo Baier ampliou no segundo tempo.

Pelo quarto ano consecutivo o Atlético supera o risco de rebaixamento. Reincidência que chamou a atenção dos próprios jogadores. "Nunca conseguimos uma arrancada como essa (que livrou o time) no primeiro turno. Sempre começamos muito mal, e depois correr atrás assim é muito exaustivo", resumiu o lateral-direito Nei.

Já o Coritiba deu, por mais de meia-hora, a impressão de que cessaria o sofrimento. Mas, apesar de Jéci ter aberto o placar, acabou prevalecendo o péssimo histórico da equipe como visitante, agora atualizado para duas vitórias, cinco empates e 12 derrotas. O revés obriga o time a derrotar o Flu­minense em casa, para não depender dos resultados de Botafogo e até Santo André, renascido com o 5 a 3 que rebaixou o Náutico. Se o Coxa cair, o futebol paranaense terá, em 2010, apenas um representante na Série A pela primeira vez após 15 anos.

"Vamos ter ingressos mais baratos, 35 mil pessoas no estádio. Perdemos, faz parte do futebol. Vamos lutar para que no domingo façamos uma grande partida e para que tenhamos uma grande vitória. Nosso retrospecto em casa é positivo e vai nos levar à vitória", afirmou o coordenador de futebol João Carlos Vialle, dando o tom do discurso único no vestiário coxa-branca.

Os rumos diferentes da dupla Atletiba foram uma parte da montanha-russa em que se transformou a penúltima rodada do principal torneio do país. A cada um dos 41 gols, uma mudança na tabela.

A briga pelo título ficou totalmente embaralhada. O Flamengo reassumiu a ponta graças à combinação entre o seu 2 a 0 sobre o Corinthians e a derrota por 4 a 2 do São Paulo para o Goiás. As vitórias de Palmeiras (3 a 1 no Atlético-MG) e Internacional (2 a 1 no Sport) jogaram o antigo líder para o quarto lugar.

No rodapé da classificação, o Náutico juntou-se ao rival Sport na lista de rebaixados. Os outros dois postos estão entre Santo An­­dré, Botafogo, Coritiba e Flumi­nense. Antes desenganado, o Tri­­color carioca saiu da ZR pela primeira vez após 27 rodadas com o 4 a 0 sobre o Vitória.

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