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A confusão causada pelo Duque de Caxias, do Rio de Janeiro, após o Rio Branco, do Acre, empatar a partida da noite desta quarta-feira (2 a 2), pela fase final da Série C, pode render graves conseqüências para a equipe da Baixada Fluminense. Como o time do Rio ficou com seis jogadores em campo, o árbitro Rosinildo Galdino da Silva teve de encerrar o jogo aos 38 minutos do segundo tempo.

De acordo com fonte ligada ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o clube será denunciado no artigo 205 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (Dar causa a não realização ou impedir o prosseguimento de partida por simulação de contusão ou por insuficiência numérica intencional de seus atletas), que prevê como pena multa de R$ 50 mil a R$ 500 mil, perda de pontos em favor do adversário e até a proibição de participar da próxima edição do campeonato.

Assim, o resultado final da partida pode ser alterado do empate em 2 a 2 para a vitória do Rio Branco-AC por 3 a 0, como determina o 3º parágrafo do artigo 33 do Regulamento Geral das Competições da CBF (Se uma partida teve início e uma das equipes ficar reduzida a menos de sete atletas, perderá ela os pontos para a adversária; o resultado será mantido caso a equipe adversária esteja vencendo; caso contrário, o resultado será de 3 x 0 para a equipe adversária).

Além do Duque de Caxias, o atacante Edvaldo e o goleiro Ronaldo, que alegaram falta de condições de continuar no jogo, também podem ser punidos com rigor - outros três jogadores da equipe da Baixada já tinham sido expulsos. Ainda de acordo com a fonte no STJD, o chamado "cai-cai" tem sido punido com rigor pelo Tribunal, mas o julgamento dependerá da análise do vídeo da partida.

Dos quatro jogos desta quarta-feira, pela fase final da Série C, a partida entre Rio Branco-AC e Duque de Caxias-RJ é a única que ainda não tem súmula disponível no site oficial da CBF.

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