São apenas dois desfalques. As ausências do volante Valencia e do zagueiro Antônio Carlos, porém, significam para o Atlético muito mais do que a mexida em duas posições. Prova disso é a possibilidade de o técnico Ney Franco alterar o esquema da equipe. Após 12 partidas atuando, e com sucesso, no 352, o Furacão pode pegar o Corinthians amanhã de tática nova.
A definição ficou para o treinamento de hoje, último antes da viagem para São Paulo. No CT do Caju, pela manhã, Franco optará se atua com Rogério Corrêa e Alan Bahia substituições simples , ou se entra no 442. Neste caso, Rogério fica de fora, Evandro e Bahia jogam no meio-de-campo.
"Valencia e Antônio Carlos vêm atuando bem. Temos jogadores para substituí-los e fizemos treino com duas formações. De repente, podemos ter uma mudança de posicionamento", declarou Ney Franco. Além da perda dos dois, a amarga lembrança da goleada sofrida para o Náutico (5 a 0), também pesa na questão.
Na oportunidade, em Recife, Valencia estava de fora e Alan Bahia foi escalado. O técnico também optou por Rogério Corrêa para formar a zaga com Danilo e Antônio Carlos (Rhodolfo perdeu o lugar). "Revi o jogo com o Náutico, que tivemos essa formação do 352 com o Alan e o Rogério, e quero entrar com a equipe bem montada".
Uma análise no desempenho do Atlético com Valencia e Antônio Carlos acentua o problema dos desfalques. Com os dois em campo, o que ocorreu em 12 partidas, o Furacão aproveitou 72% dos pontos disputados oito vitórias, duas derrotas e dois empates.
Para se ter uma idéia do feito, o número é superior à performance do campeão São Paulo, que conseguiu 71% dos pontos até agora. No entanto, os são-paulinos atingiram essa marca em 34 partidas, tarefa muito mais complicada. O Atlético, por sua vez, tem 48%.
Responsabilidade grande para Alan Bahia, que volta a ser titular depois de esquentar o banco desde o compromisso com o Timbú. "Nessa nova oportunidade, quero fazer o que eu sempre fiz, que é jogar bem no Atlético. É uma partida que todo jogador quer jogar", afirmou o volante.
Quanto à escolha do sistema tático, o jogador não tem preferência. "Particularmente, não tenho nenhuma restrição. Seja qual for a opção dele, certamente teremos um bom time para enfrentar o Corinthians de igual para igual".
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