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Marcos Malucelli, presidente do Atlético, observa o trabalho do téscnico Geninho: para dirigente time tem a obrigação de vencer hoje o Rio Branco-AC | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Marcos Malucelli, presidente do Atlético, observa o trabalho do téscnico Geninho: para dirigente time tem a obrigação de vencer hoje o Rio Branco-AC| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Presidente defende Bolicenho

O presidente do Atlético, Marcos Ma­­lucelli, defendeu o trabalho de Ocimar Bolicenho, ontem, em entrevista à Rádio 98 FM. O gerente de futebol rubro-negro virou o principal alvo de protestos da torcida depois da fraca campanha da equipe no Estadual e da derrota para o Rio Branco-AC, no jogo de ida da Copa do BR. Para o mandatário, a "perseguição" a Boli­cenho ocorre por motivações políticas e teria sido incentivada pelo ex-presidente do clube, Mário Celso Pe­­traglia. "Temos um ex-presidente que fica exacerbando ódio à nossa gestão. Isso influencia, deformando a opinião de algumas pessoas", disse ele. "Este grupo [de oposição] apenas atrapalha o Atlético. Eles se deliciam em momentos ruins do clube", emendou.

Malucelli fez questão de ressaltar que o gerente não é o único responsável pela contratação de jogadores. "A caneta dele [Bolicenho] não tem a tinta suficiente para trazer um jogador por conta própria", ressaltou. "Quando acabamos o ano passado bem, ninguém falou que o Ocimar não servia".

Apesar da defesa ao gerente de futebol, Malucelli admitiu a decepção com o desempenho da equipe na temporada atual. "Achávamos que chegaríamos ao final do primeiro turno em igualdade de condições com o Coritiba. Se precisarmos reformular o elenco, vamos fazer", disse.

Adriano Ribeiro

Atlético x Rio Branco-AC

Curitiba, 19h30

Atlético: Sílvio; Manoel, Gabriel e Rafael Santos; Kléberson, Alê, Paulo Baier, Madson e Paulinho; Guerrón e Lucas. Técnico: Geninho.

Rio Branco-AC: André; Jonas, Rodrigão, Rafael e Jeferson Castanheira (Willian); Pitbull, Wen­­dell, Ismael e Ancelmo; Araújo e Juliano César. Técnico: Ico.

Estádio: Arena. Árbitro: Paulo Godoy Bezerra (SC). Auxs.: Kleber Lucio Gil e Hélton Nunes (SC).

  • Veja a retrospectiva do Atlético na Copa do Brasil

Muitas decepções na Copa do Bra­­sil, principalmente jogando em casa. Esse é o retrospecto do Atlético que os jogadores rubro-negros tentarão reverter hoje, às 19h30, contra o Rio Branco-AC, na Arena. Precisando vencer para se classificar à segunda fase, o Furacão terá o desafio de não ruir a meta do presidente Marcos Malucelli de chegar a uma final "de porte" neste ano.

Mas a história atleticana no torneio nacional não traz boas lembranças – a ponto de o time treinar cobranças de pênaltis ontem. Das 14 vezes que participou da competição, o máximo que o clube conseguiu foi chegar às quartas de final, cinco vezes. Mas o que chama mais a atenção são as eliminações inesperadas, como para o Corinthians-AL, em 2008.

Quem também estava em uma derrota para o Corinthians, mas o paulista, que tirou o Furacão do torneio nacional em 2001, é o volante Kléberson. Mesmo dez anos de­­pois, o jogador – que novamente hoje deve ser improvisado na ala direita – não apagou da memória a eliminação na Baixada, após a derrota por 1 a 0.

"É difícil esquecer. [Lembro] mais do apito final do árbitro, foi uma frustração grande para nós e para os torcedores. Nós queríamos dar o máximo para eles. E dentro de casa ser eliminado não é nada bom. Mas são lições que tiramos para que isso não volte a acontecer", disse ele.

Lições que Geninho também aprendeu, só que em 2009. O treinador estava no comando do time em outro revés para o Alvinegro paulista, quando aparentava que o Furacão conseguiria a classificação sem dificuldades.

"A lição que nós podemos tirar daquele jogo é que estávamos com 3 a 0 e não podemos de ma­­neira nenhuma permitir que o adversário na sua casa faça dois gols. Se nós tívessemos levado aquele 3 a 0 [para São Paulo], o Corinthians nunca teria virado", lamentou o técnico. Com o 3 a 2 no Joaquim Américo, a vaga escapou sem dificuldades no duelo de volta, no Pacaembu (2 a 0).

Além desses resultados, outros marcaram negativamente o torcedor, como a queda ante o Volta Redonda (RJ) em 2006, para o Sport em 2003 e novamente para o Corinthians, em 1997. "Nós temos de evitar [o vexame]. Quando se é eliminado de uma competição dessas logo no começo gera um prejuízo muito grande", ressaltou o experiente Kléberson.

Para o presidente Marcos Malucelli, que aposta muito notorneio, um insucesso nem é cogitado. "É obrigação vencer", decretou o dirigente.

Ao vivo

Atlético x Rio Branco-AC, às 19h30, na Rádio 98 FM (98,9) e no tempo real da Gazeta do Povo.

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